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Evento de 7 de Setembro em Brasília. Foto: reprodução

As celebrações do Dia da Independência deste sábado (7) terão dois grandes focos: o primeiro em Brasília, com a presença do presidente Lula (PT), e a segunda em São Paulo, onde bolsonaristas pedirão o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Na capital federal, o presidente e outros membros dos três poderes confirmaram presença no desfile oficial de 7 de Setembro. Já na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) subirá a um trio elétrico acompanhado do pastor Silas Malafaia, dos candidatos à prefeitura pela extrema-direita, Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB).

A data chega em um momento de tensão no governo, após Silvio Almeida ser demitido do Ministério dos Direitos Humanos por acusações de assédio sexual, incluindo uma denúncia da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

O tradicional desfile cívico-militar será realizado na Esplanada dos Ministérios, com a participação de mais de 8 mil pessoas, entre militares, estudantes e atletas. O evento contará com temas como a campanha de vacinação e a recuperação do Rio Grande do Sul após a tragédia climática recente.

Entre os destaques, está a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que sempre atrai grande atenção do público. Apesar da crise no governo, a programação seguirá sem alterações, e a estrutura do evento já está preparada com tendas, arquibancadas e telões para acomodar os participantes.

Lula e Janja no desfile de 7 de Setembro em 2023. Foto: reprodução

Enquanto isso, em São Paulo, Bolsonaro e seus aliados organizaram um ato, segundo eles, a favor da “liberdade” e contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “De nada vale comemorarmos independência se nós não temos liberdade”, disse o ex-presidente em um vídeo para convocar seus seguidores.

O primeiro mote da campanha contra Moraes foi a denúncia golpista da Folha de S.Paulo, escrita por Glenn Greenwald, quando apresentou uma série de matérias alegando que o magistrado teria usado, “fora do rito”, métodos para investigar bolsonaristas em inquéritos compartilhados entre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral, do qual ele presidia. 

Mais recentemente, a suspensão do X, antigo Twitter, reabasteceu o ímpeto contra o ministro. A decisão, corroborada pela 1ª Turma do Supremo, considerou a falta de contribuição em investigações de Elon Musk, dono da plataforma, e a ausência de representantes legais da empresa no Brasil.

Silas Malafaia, Jair e Michelle Bolsonaro. Foto: Nelson Almeida/AFP

Desde que assumiu, o governo Lula tenta resgatar o caráter patriótico do 7 de Setembro, desvinculando-o do uso político que marcou a gestão de Bolsonaro. Durante o governo do ex-presidente, a data se tornou palco de manifestações com ataques a opositores e falas antidemocráticas.

Em 2021, Bolsonaro chegou a chamar o ministro Alexandre de Moraes de “canalha” e afirmou que nunca seria preso, provocando mais um embate com o STF. As comemorações do Bicentenário da Independência, em 2022, resultaram em uma condenação da chapa de Bolsonaro por uso eleitoral do evento, quando o TSE considerou que o desfile no Rio de Janeiro foi adaptado para beneficiar sua campanha de reeleição.

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