O Ministério Público do Rio (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital, denunciou à Justiça o ex-vereador Gabriel Monteiro por abuso de poder, conforme informações do Globo.
Segundo a ação penal, o crime foi cometido pelo menos três vezes em 2021, quando o ex-policial invadiu instituições de acolhimento acompanhado de uma equipe de filmagem. O MP alega que, em pelo menos dois desses casos, o ex-vereador estava acompanhado de homens armados.
A denúncia, distribuída para a 36ª Vara Criminal da Capital em 29 de abril, destaca que Monteiro, nas três ocasiões mencionadas, dirigiu-se às instituições localizadas em bairros da Zona Norte do Rio sem aviso prévio e sem autorização da direção, fora do horário de atendimento ao público e em violação das normas da Câmara de Vereadores.
O MP argumenta que Gabriel Monteiro aproveitou o momento em que os funcionários abriram o portão para prestar informações e invadiu os locais. Todas as invasões ocorreram à noite, após as 19h30, conforme alegam os promotores.
As invasões
O Ministério Público relata que o primeiro caso ocorreu em 18 de fevereiro de 2021, quando o então vereador invadiu a Instituição de Acolhimento de Ana Carolina, localizada no bairro de Ramos. A instituição abriga crianças em situação de risco.
Em 18 de março do mesmo ano, Gabriel Monteiro invadiu a Instituição de Acolhimento Raul Seixas, na Praça da Bandeira, conforme afirmado pelo MP. Essa instituição acolhe adolescentes de 12 a 18 anos.
A denúncia menciona que, segundo relatos de testemunhas, Gabriel Monteiro estava acompanhado por treze homens armados, alguns deles portando armas longas.
Seis dias depois, Gabriel invadiu a Instituição de Acolhimento Centro de Recepção Taiguara, no Cachambi, conforme apontado pelo Ministério Público. A casa abriga crianças e adolescentes em situação de risco.
Outras denúncias
Vale destacar que Gabriel Monteiro está preso desde novembro de 2022, após uma denúncia da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área Zona Sul e Barra da Tijuca, pelo crime de estupro.
Além dessa ação penal, o Ministério Público já havia denunciado o ex-policial em maio de 2023, por perseguição e desacato a superior; em junho de 2022, por importunar e assediar sexualmente sua ex-assessora; e em abril de 2022, por filmar relação sexual com uma adolescente de 15 anos.
*Com informações do Diário do Centro do Mundo
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