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O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, está propondo uma agenda econômico-social ainda mais radical e cruel que a do próprio governo Temer. E viagem ao Piauí, o candidato tucano, estacionado no patamar de 5% nas pesquisas, fez ressalvas ao Bolsa Família dando prioridade ao agronegócio (leia aqui).  O ex-governador de São Paulo ensaia um programa ultraliberal, ao estilo do adotado pelo presidente da Argentina, Maurício Macri e que quebrou o país vizinho em dois anos.

Depois de anunciar que deseja privatizar a Petrobrás e, aparentemente, ter recuado diante da péssima repercussão, Alckmin revelou mais de seu projeto para o país com a entrevista do coordenador de seu programa de governo, o economista-banqueiro Persio Arida, sócio do banco BTG Pactual até maio de 2017, quando vendeu sua participação numa transação bilionária. Arida informou que os tucanos pretendem reformar a Previdência, nos moldes pretendidos pelo golpe de 2016, projeto que se inviabilizou devido à ampla rejeição popular. Além disso, anunciou que o PSDB deseja mudar a Constituição eliminando os artigos obrigam o governo a destinar parte de suas receitas a educação e saúde, aprofundando o desmonte das áreas sociais do Estado.

Arida avisou também que, se Alckmin for eleito, será potencializado ainda mais o programa de desnacionalização da economia e abertura comercial indiscriminada, que tem debilitado a economia do país desde o golpe de 2016; ele revelou que pretende “um aumento drástico do coeficiente de abertura comercial”. Os ricos poderiam continuar a dormir tranquilos se Alckmin fosse eleito: Arida descartou completamente qualquer imposto sobre grandes fortunas. E negou que a concentração bancária do país seja um problema (leia aqui).