O Carnaval de 2019 tornou-se um grande ato político contra Bolsonaro e a direita golpista. Pelas ruas de todo o país, grandes massas de pessoas entoaram em coro palavras de ordem contra o presidente ilegítimo colocado no governo pelos golpistas capachos do imperialismo. Houve também repressão e tentativas de censura, mas nada foi capaz de conter a expressão da gigantesca rejeição popular aos golpistas que existe hoje no país.
Bolsonaro é Temer no que se refere ao programa político dos dois presidentes golpistas, mas a manobra para “eleger” Bolsonaro poderia servir, para a direita, como forma de disfarçar a impopularidade e a ilegitimidade do governo. A “eleição” de Bolsonaro, por meio de uma fraude controlada pela direita, em que o principal candidato não pode participar, serviria para apresentar um governo com o mesmo programa de Temer como se tivesse algum apoio popular. As manifestações durante todo o Carnaval em todo o país demonstraram, no entanto, que o suposto apoio popular de Bolsonaro também é uma completa fraude, do mesmo jeito que foi o processo eleitoral armado pela direita.
O presidente ilegítimo sentiu-se afetado a ponto de ir ao Twitter tentar responder às manifestações. A tentativa de resposta foi um desastre, ofendeu milhões de pessoas e a maior festa popular do país. Mas serviu para mostrar que a direita não conseguiu ignorar o volume das manifestações contrárias ao bloco golpista.
Além das manifestações contra Bolsonaro, outro tipo de palavra de ordem também dominou o Carnaval pelo Brasil inteiro: liberdade para Lula! Ao mesmo tempo em que xingavam Bolsonaro, muitos foliões pediam a liberdade do ex-presidente. Não se trata, portanto, de uma simples rejeição pessoal ao presidente golpista, mas de uma oposição à política da direita em geral. Lula aparece como expressão dessa oposição.
No entanto, apesar da impopularidade de Bolsonaro, o governo não vai cair sozinho. Temer conseguiu completar o mandato, assim como FHC no segundo mandato e José Sarney durante os anos 80. A impopularidade do governo é um fator favorável à mobilização contra Bolsonaro. Mas essa mobilização precisa acontecer e o governo precisa ser enfrentado. Para isso é preciso mobilizar os trabalhadores contra a direita golpista. A CUT deve chamar uma greve geral diante dos recentes ataques aos sindicatos e da proposta de reforma da Previdência (um roubo das aposentadorias). É preciso dar uma expressão política à impopularidade do golpista ilegítimo: fora Bolsonaro!
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