![](https://controle.diariodocentrodomundo.com.br/wp-content/uploads/2025/02/eduardo-bolsonaro-lulamarques-viafotospublicas.jpg)
A Procuradoria-Geral da República (PGR) recusou na última quarta-feira (5) o pedido para investigar os negócios do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), revelados em uma apuração conjunta da Agência Pública, CLIP (Centro Latino-Americano de Investigação Jornalística) e UOL. Com informações da colunista Juliana Dal Piva, do ICL Notícias.
O vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, arquivou o caso sob a justificativa de que a PGR não tem prerrogativa para investigar os supostos ilícitos, pois as acusações não estariam ligadas à atuação do deputado no exercício do mandato.
O pedido de investigação foi feito pelos deputados Simão Pedro (PT-SP) e Guilherme Boulos (PSOL-SP), que solicitaram a apuração de possíveis crimes de falsidade ideológica, improbidade administrativa e infrações contra a ordem tributária. Diante da negativa da PGR, os parlamentares vão levar o caso ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
“Considerei um absurdo esse despacho lacônico da PGR, ainda mais depois de um ano e sete meses. Mas confiamos na Justiça e vamos solicitar que o MP-SP possa investigar e apurar essa denúncia”, afirmou Simão Pedro.
A empresa de Eduardo Bolsonaro
Em 2022, Eduardo Bolsonaro criou uma empresa de cursos e marketing que, segundo sua declaração à Justiça Eleitoral, lucrou R$ 600 mil em quatro meses. No ano seguinte, ele transferiu a sede da empresa para um local sem identificação da Eduardo Bolsonaro Cursos Ltda., no mesmo endereço de uma loja que vende produtos online com mensagens golpistas e falsas.
![](https://controle.diariodocentrodomundo.com.br/wp-content/uploads/2025/02/nvjiksd.png)
Entre os itens comercializados estão canecas e adesivos com o slogan golpista “Brazil was stolen” (“O Brasil foi roubado”), frase usada por bolsonaristas na tentativa de obter apoio internacional à tese infundada de fraude nas eleições presidenciais.
Os parlamentares que apresentaram a representação à PGR apontaram que Eduardo Bolsonaro omitiu a existência da empresa em sua declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), informando apenas rendimentos provenientes de “treinamento online”.
Boulos e Simão Pedro também questionaram o enquadramento da firma como microempresa e o fato de a sede não exibir nenhuma identificação oficial da empresa.
Justificativa da PGR para arquivar o caso
A PGR alegou que “a suposta falsidade ideológica eleitoral está relacionada apenas com a candidatura do representado, e não com o exercício do cargo de Deputado Federal, de modo que não é caso de foro por prerrogativa de função perante o Supremo Tribunal Federal”.
O órgão também argumentou que “o mesmo raciocínio se aplica à alegada sonegação fiscal”, pois a possível infração estaria relacionada à venda de cursos — uma atividade privada — e não ao mandato eletivo.
Sobre a suspeita de improbidade administrativa, a decisão destacou que “a PGR também não detém atribuição para apurá-la, porquanto o foro por prerrogativa de função relativo às infrações penais comuns não se estende às ações por improbidade administrativa, de natureza cível”.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.
Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.
PGR arquiva denúncia sobre empresa de Eduardo Bolsonaro sem nem mesmo investigar
A Procuradoria-Geral da República (PGR) recusou na última quarta-feira (5) o pedido para investigar os negócios do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), revelados em uma apuração conjunta da Agência Pública, CLIP (Centro Latino-Americano de Investigação Jornalística) e UOL. Com informações da colunista Juliana Dal Piva, do ICL Notícias. O vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho,…
Aliados já traçam cronograma para prisão de Bolsonaro e esperam denúncia sobre trama golpista
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já esboçaram um cronograma para as próximas etapas da investigação sobre a trama golpista em seu governo, enquanto aguardam a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), prevista para este mês. Nos bastidores, pessoas próximas ao ex-capitão admitem que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve agilizar o caso para concluir…
Avião que caiu na Barra Funda (SP) é do mesmo modelo do acidente de Marília Mendonça
O avião que caiu na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (7), foi identificado como um Beechcraft King Air F90. A aeronave, fabricada em 1981, pertence à mesma linha do modelo King Air C90A, que transportava a cantora Marília Mendonça no acidente ocorrido em 2021, em Minas Gerais. Apesar de pertencer à…