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Produção tem terceiro maior avanço em 15 anos, refletindo medidas de fortalecimento do setor; entretanto, juros altos podem prejudicar a retomada

Produção industrial segue em alta e reforça retomada econômica

O setor industrial brasileiro registrou um crescimento expressivo de 3,1% em 2024, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada nesta quinta-feira (6) pelo IBGE. Esse é o terceiro maior avanço nos últimos 15 anos, resultado de um esforço estratégico do governo Lula para fortalecer e ampliar a capacidade produtiva do país. A expansão se deu de forma ampla, abrangendo todas as grandes categorias econômicas, com crescimento em 20 dos 25 ramos industriais, 60 dos 80 grupos e 63,1% dos 789 produtos pesquisados.

A indústria de transformação, responsável por bens de maior valor agregado, foi um dos destaques, com aumento de 10% na produção de bens duráveis e 9,1% nos bens de capital. O setor de eletrodomésticos da linha branca, por exemplo, cresceu 23,8% no último ano, impulsionado pelo maior acesso ao crédito e pelo aumento da renda das famílias.

Para o presidente Lula, o avanço demonstra os efeitos concretos da retomada da política de desenvolvimento econômico. “Crescendo mais uma vez acima das expectativas. Dessa vez, o que cresceu foi a produção industrial no Brasil em 2024, em relação a 2023 (…) Indústria crescendo é sinal de mais emprego, renda e desenvolvimento para o nosso país”, afirmou, em suas redes sociais.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também ressaltou nas redes sociais a importância dessa recuperação. “A indústria no Brasil cresceu 3,1% em 2024, terceiro melhor desempenho em 15 anos. Melhor ainda: foi o setor de transformação que puxou o crescimento, com aumento de 10% na produção de bens duráveis e 9,1% nos bens de capital, que são a indústria das indústrias”, escreveu.

Já o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reforçou que o setor voltou a ocupar um papel central na economia brasileira. Em artigo publicado no jornal O Globo, no último domingo (2), destacou que “a indústria gerou 306,9 mil postos de trabalho formais em 2024, um aumento de 146% em relação ao ano anterior. A indústria é reconhecida por pagar melhores salários e por desenvolver empregos com maior nível de qualificação, o que melhora a qualidade da mão de obra e o nível de renda no país”.

Política industrial 

A retomada está diretamente ligada a um conjunto de políticas públicas voltadas para a reindustrialização e a modernização do parque produtivo nacional. O programa Nova Indústria Brasil (NIB), lançado pelo governo, foca em seis missões estratégicas para tornar o setor mais inovador, sustentável e competitivo no cenário global.

Além disso, o Plano Mais Produção viabilizou R$ 507 bilhões em financiamentos para projetos industriais, enquanto a Nova Lei de Informática e o programa Brasil Semicon incentivaram a expansão do setor eletroeletrônico. No setor automotivo, o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) ajudou a impulsionar a venda de veículos novos, que cresceu 14,1% — a maior alta em 18 anos.

A recuperação industrial também tem forte impacto na economia como um todo, gerando mais empregos formais e ampliando a renda dos trabalhadores. O aumento da massa salarial e a queda na taxa de desocupação foram fatores determinantes para o crescimento do setor. O Brasil, que por anos perdeu espaço na indústria global, agora volta a se consolidar como um país com um parque fabril robusto e competitivo.

“O Brasil tem um chão de fábrica sólido. Essa base nos permitirá avançar em novos mercados e diversificar nossa produção para atender às demandas de um mundo cada vez mais conectado, em busca de soluções ambientalmente sustentáveis”, avaliou Alckmin em seu artigo.

No entanto, apesar dos avanços, a manutenção da política de juros elevados do Banco Central pode comprometer a continuidade desse crescimento. A taxa Selic, em patamar alto, encarece o crédito para investimentos produtivos e pode desestimular a expansão da capacidade industrial. Uma redução dos juros pode garantir um ambiente econômico mais favorável ao desenvolvimento do setor, especialmente em segmentos que dependem de financiamento de longo prazo, como a produção de bens de capital e a inovação tecnológica.

Indústria forte, economia estável

O crescimento da indústria brasileira não se limita a números positivos. Ele representa um avanço real na capacidade produtiva do país e uma mudança estrutural no modelo econômico, garantindo empregos de maior qualidade, melhores salários e maior inserção no mercado global.

A modernização do setor, aliada ao crescimento do consumo e à ampliação do crédito, fortalece um ciclo virtuoso que beneficia trabalhadores e empresários. A adoção de medidas como a Depreciação Acelerada e as Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCD) amplia os investimentos privados na indústria, garantindo um cenário de crescimento sustentável para os próximos anos.

Com informações do PT Org

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