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No 7º dia de greve, petroleiros seguem firmes com quase 100 unidades participando. Apesar do cerco que a mídia capitalista faz, precisamos cercar de solidariedade esta luta que já acontece em 13 estados do país.

A greve nacional dos petroleiros está se expandindo. No início do dia de ontem havia uma adesão de 50 unidades em 12 estados, hoje, o sétimo dia de greve começou com a adesão de quase o dobro de unidades, tendo chegando também ao Mato Grosso do Sul.

Neste sétimo dia houveram ações de distribuição de gás de cozinha por um preço justo em Araucária-PR, Canoas-RS, Vitória-ES e Alagoinhas-BA. Haverão ações ainda em Paulínia-SP, e Belo Horizonte-MG neste sábado.

Segundo a Federação Única dos Petroleiros, o panorama da greve é o seguinte:

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 27 plataformas: 23 na bacia de campos e 4 no CE

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 11 refinarias: REMAN, RNEST, RLAM, REDUC, REGAP, REPLAN, RECAP, REVAP, RPBC, REPAR, REFAP

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 14 terminais: Coari, Mucuripe, Suape, Temadre, Tecam, Tecab, Guararema, Barueri, Teguaçu, Tejaí, Temirim, Tefran, Tepar, Tenit

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 7 campos terrestres: BA

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 4 termelétricas: CE, MG, RJ, MS

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 2 Unidades de tratamento de gás: UTGC-ES e NF

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 1 Usina de biocombustivel: BA

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 1 fábrica de fertilizantes: FAFEN-PA

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 1 fábrica de lubrificantes: LUBNOR-CE

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 1 fábrica de xisto: SIX-PR

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 Base administrativa: Edville SC

Também existem bases da Federação Nacional dos Petroleiros com atividades no litoral paulista e no RJ. Em Cubatão, no terminal Transpetro Pilões, e na UTGCA, em Caraguatatuba, foram realizados atrasos com os trabalhadores dos regimes de turno e administrativo. No Aeroporto de Jacarepaguá, houve atraso nos vôos das plataformas de Merluza, Mexilhão, P67 e P66. Lá, a mobilização também foi em protesto ao cancelamento de reunião com o RH, que estava agendado para o dia 3 e foi suspensa unilateralmente.

Apesar dos assédios, como as arbitrariedades do TST e a perseguição da direção da Petrobrás, a greve está se tornando cada vez mais forte. Isso apenas reforça a necessidade de cercar de solidariedade contra os ataques que sofrem os trabalhadores que hoje são os inimigos número 1 de Bolsonaro.

Por ser o fator que mais se enfrenta com o governo que já aplicou ajustes duros a toda classe trabalhadora e que pretendo aprofundá-los, com mais reformas e privatizações como a da Petrobrás, é necessária a mais ampla unidade das demais categorias de trabalhadores com os petroleiros. Porque as centrais sindicais não organizam medidas de solidariedade nas bases que dirigem? A CUT, por exemplo, dirige não apenas os petroleiros, mas, em vários lugares do país, metalúrgicos, rodoviários, correios, professores, etc.

Nós, do Esquerda Diário, convocamos a todas e todos leitores para um tweetaço hoje, às 15h, para romper o cerco midiático existente sobre a greve dos petroleiros, para que ela se torne mais conhecida e mais apoiada pela população, que tem muito a ganhar com a luta dos petroleiros.

Veja também: Faça parte da campanha “somos todos petroleiros”

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