Na luta pela independência dos trabalhadores e de suas organizações diante da “quebradeira” do Pais, é primordial que a liderança de Lula seja retomada e colocada a favor da luta
Depois de procrastinar o cumprimento de decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que concedeu acesso a gravações da operação Spoofing aos advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a 10ª Vara Federal de Brasília decidiu acatar a medida.
O acesso foi autorizado em 28 de dezembro pela decisão de Lewandowski, mas não foi cumprida pela Vara com a absurda justificativa de que o pedido não poderia ser concedido durante recesso judiciário. Ficando evidente que, no caso de Lula (como acontece cotidianamente com os trabalhadores e suas organizações), as decisões da justiça não têm qualquer valor.
Ante a “enrolação” do Judiciário candango, a defesa teve de ir, mais uma vez, ao STF para que a ordem fosse cumprida e o ministro Ricardo Lewandowski teve que dar ordem explícita no sentido de que a 10ª Vara Federal do Distrito Federal cumprisse imediatamente a decisão, que é da segunda-feira da semana passada (28/12), e que foi negada pelo juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho, que respondia pelo plantão judiciário da 10ª Vara e negou acesso aos documentos.
A operação Spoofing foi uma operação da Polícia Federal para investigar a suposta invasão aos celulares dos juízes golpistas Deltan Dallagnol e Sérgio Moro. Segundo a decisão do STF, a defesa de Lula terá o prazo de 10 dias para verificar nas mensagens provas que possam ser usadas para provar, de uma vez por todas, que Moro e Dallagnol agiram de má-fé contra Lula e, assim, recuperar os direitos políticos do ex-presidente.
Esta decisão se soma a outras medidas, isoladas, adotadas nas últimas semanas, que têm favorecido a defesa de Lula nos casos envolvendo a Lava Jato, evidenciando a manutenção da crise em torno da violenta perseguição política imposta à maior liderança popular do País.
A esquerda, de um modo geral, que – há muito – abandonou qualquer medida de mobilização real em torno da defesa dos direitos políticos de Lula, uma questão central da situação política, está comemorando efusivamente cada uma dessas decisões. A realidade, no entanto, é que elas nem de longe tocam no fundamental que é a reversão, a anulações das sentenças fraudulentas impostas contra o ex-presidente, mesmo diante das fartas comprovações de que todas as suas condenações são o produto de um esquema criminoso, sob a intervenção direta do Departamento de Estado dos EUA, participação de agentes do FBI nas operações em solo brasileiro, sem qualquer autorização do Estado nacional (totalmente ilegal!), do conluio ilegal de Sérgio Moro, Deltan Dallagnol etc. com os maiores inimigos do povo brasileiro para perseguir Lula e garantir o ascenso dos governos golpistas que estão destruindo o País.
O agravamento da crise no País, uma situação de verdadeira “quebra do País” como reconheceu – involuntariamente – o próprio presidente ilegítimo, de explosão do genocídio que os governos da direita vêm impondo ao País, para “socorrer” os bancos e os grandes tubarões capitalistas, tornam ainda mais necessárias para a burguesia golpista manter Lula sem os direitos políticos, como forma de tentar impedir que a esquerda e os trabalhadores se unam em torno de uma alternativa própria diante da situação de fome, miséria e morte que domina o País.
Para os setores classistas, a luta pela a anulação de todos os processos fraudulentos e o fim da criminosa operação Lava Jato, já moribunda, e pela restituição dos direitos políticos de Lula é uma questão fundamental , parte essencial – neste momento – da luta contra o violento retrocesso em suas condições de vida que a direita vem impondo.
É hora de tirar essa questão apenas da alçada judicial e fazer dela uma questão central da luta política das massas, que precisa ser travada nas ruas, por meio da mobilização popular contra as iniciativas da direita e pelos direitos democráticos de Lula e de todo o povo. Um passo fundamental para impulsionar a luta pela candidatura de Lula à presidência em 2022, uma ferramenta fundamental para mobilizar os trabalhadores contra a ofensiva da dieta e por um programa próprio diante da crise, bem como para frear os ânimos colaboracionistas da ala direita da esquerda com a burguesia golpista.
Na luta pela independência da esquerda, para que ela não fique a reboque da burguesia, seja no terreno institucional (como no caso das eleições na Câmara e no Senado), seja com relação à luta pelas necessidades mais imediatas do povo (vacina, auxílio emergencial, emprego etc.), seja em 2022, é primordial que a liderança de Lula seja retomada e colocada a favor da luta do povo.
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