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Idealizador do manifesto “Eleição sem Lula é fraude”, o ex-chanceler Celso Amorim concedeu entrevista exclusiva à TV 247, em que falou sobre as motivações do golpe continuado contra o Brasil, que teve início com a derrubada da presidente Dilma Rousseff sem que houvesse crime de responsabilidade e continua agora com a tentativa de se impedir a volta do ex-presidente Lula, por meio de artimanhas judiciais.

– O Lula está sendo injustiçado, mas o povo brasileiro também estará sendo injustiçado por não poder escolher livremente seu presidente.

Sobre o manifesto, Amorim falou de adesões importantes, como do cineasta Costa-Gavras, de Pepe Mujica e do Ernesto Samper, ex-presidentes do Uruguai e da Colômbia, e do Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel.

– A Justiça tem que perceber o que sente a sociedade. Além das indicações de que o julgamento é político, os juízes têm que ter um pouco de humildade. Lula lidera todas as pesquisas. Se fosse algo tão consensual, como explicar a força do Lula diante do povo? Então, talvez seja o caso de, como dizia o Bertold Brecht, dissolver o povo.

Amorim aponta motivações geopolíticas por trás dessa onda golpista e cita uma capa da revista The Economist, que dizia que o Brasil e seus vizinhos haviam deixado de ser quintal dos Estados Unidos. “Aquilo certamente incomodou a potência hegemônica”, afirma.

O ex-chanceler também citou a indenização que a Petrobras decidiu antes mesmo de ser condenada.

– Ué, a Lava Jato não era para recuperar recursos para a Petrobras e agora ela vai pagar US$ 3 bilhões para os Estados Unidos?

Na entrevista, ele também criticou a venda da Embraer e disse que o golpe foi dado para se atingir um projeto político – justamente o de desenvolvimento autônomo do Brasil, com integração com os vizinhos.

Inscreva-se na TV 247 e assista a entrevista: