
Entre segunda e quinta-feira, 25 policiais militares de São Paulo foram afastados de suas funções devido a episódios de violência envolvendo a corporação. Os agentes afastados ficam impedidos de exercer atividades policiais-militares, podendo ser transferidos para funções administrativas ou, em alguns casos, permanecer sem trabalhar.
Na quinta-feira (5), a Justiça decretou a prisão de dois soldados. Luan Felipe Alves Pereira, de 29 anos, foi preso por jogar um homem de uma ponte na madrugada de segunda-feira, e Vinicius de Lima Britto, que matou um ladrão de mercado com 11 tiros pelas costas no início de novembro, também foi detido.
Entre os afastados, 12 estavam envolvidos no caso do entregador Marcelo do Amaral, atirado em um córrego na Cidade Ademar, Zona Sul de São Paulo. Segundo testemunhas, esses policiais teriam impedido que o entregador recebesse socorro imediato.
Além deles, outros 12 agentes participaram de um incidente em Barueri na noite de quarta-feira (4), quando Lenilda Messias, de 63 anos, foi agredida. O episódio, registrado em vídeo, aconteceu no bairro Jardim Regina Alice e começou com uma discussão envolvendo uma motocicleta. Lenilda, que tentava defender o neto e o filho, ficou com o rosto ensanguentado após a agressão.https://www.threads.net/@dcm_on_line/post/DDMeGR2gksN/embed/
Outros casos
Nos últimos 30 dias, 46 policiais militares foram afastados por envolvimento em casos de abuso de autoridade e letalidade policial em São Paulo.
Entre os casos, está o assassinato de Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina da Universidade Anhembi Morumbi, morto com um tiro à queima-roupa em 20 de novembro. O crime ocorreu na escadaria de um hotel na Zona Sul da capital e levou ao afastamento de dois policiais.
Outro caso grave foi a execução de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). O crime, ocorrido em 12 de novembro, resultou no afastamento de oito policiais militares suspeitos de envolvimento na morte.
Sete policiais foram afastados após o caso de uma criança de quatro anos baleada durante um tiroteio no Morro São Bento, em Santos, no dia 5 de novembro. Dois adolescentes também foram atingidos durante o confronto; um deles morreu, enquanto o outro foi socorrido sob escolta policial.
Segundo a polícia, os adolescentes eram suspeitos de envolvimento em atividades criminosas. O tiro que matou Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos, provavelmente partiu da arma de um policial, afirmou o coronel Emerson Massera, porta-voz da PM.
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Outro episódio que levou ao afastamento de quatro policiais foi o caso de um “racha” entre viaturas da PM. Em 13 de julho, na região do Cambuci, um policial foi flagrado em imagens de câmera corporal desafiando um colega: “Apostar um racha?”.
Logo em seguida, o soldado acelerou o carro oficial, que colidiu contra dois veículos estacionados e um poste. Apesar de o incidente ter ocorrido em julho, as imagens viralizaram nas redes sociais apenas em novembro.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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