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Procurado pelo Estadão para se manifestar sobre o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que aponta movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão em sua conta, o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor parlamentar do deputado Flávio Bolsonaro, respondeu que não sabe *“nada sobre o assunto”*.

A chefia de gabinete de Flávio Bolsonaro, senador eleito pelo PSL-RJ, afirmou que Queiroz trabalhou por mais de dez anos como segurança e motorista do deputado, “com quem construiu uma relação de amizade e confiança”.

A assessoria afirmou ainda que o filho mais velho do presidente eleito Jair Bolsonaro não tem “informação de qualquer fato que desabone” a conduta do ex-assessor parlamentar.

“No dia 16 de outubro de 2018, a pedido, ele foi exonerado do gabinete para tratar de sua passagem para a inatividade”, informou o gabinete, por meio de nota.

Além de motorista e segurança, Queiroz era um dos principais assessores do deputado estadual e agora senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL). Ele chegou a acompanhar o parlamentar em agendas de campanha do pai do deputado, o então presidenciável Jair Bolsonaro.

Reserva

Fabrício José Carlos de Queiroz era vinculado ao gabinete parlamentar de Flávio Bolsonaro com cargo em comissão de Assessor Parlamentar III, símbolo CCDAL – 3.

Após a exoneração de Queiroz da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi publicada, no último dia 21 de novembro, a transferência do ex-assessor para a reserva remunerada da Polícia Militar, como subtenente, após 35 anos de serviços prestados.

*Procurada pelo Estadão, a assessoria do presidente eleito Jair Bolsonaro não respondeu sobre o assunto, nem sobre o cheque no valor de _R$ 24 mil_ que teria sido destinado a Michelle Bolsonaro.* A futura primeira-dama não foi localizada na quarta-feira, 5.