O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nesta segunda-feira (6) que o governo federal tomará medidas em relação à falta de energia elétrica em São Paulo após o recente temporal que atingiu a cidade na última sexta-feira (3).
Dino declarou que o Ministério da Justiça, através da Secretaria Nacional do Consumidor, notificará a concessionária de energia elétrica Enel para que explique a interrupção nos serviços essenciais. Ao todo, 2,1 milhões pessoas foram impactadas desde a última sexta-feira (3). Três dias após o temporal que atingiu o estado de SP, 500 mil imóveis da Região Metropolitana seguem sem energia.
“O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, vai notificar a concessionária de energia elétrica em São Paulo para explicar a interrupção nos serviços essenciais. Outras iniciativas serão anunciadas pelo secretário Wadih Damous”, escreveu Dino no X, antigo Twitter.
O prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), informou que 413 mil consumidores ainda estão sem energia elétrica. Ele explicou que a falta de luz ocorre em muitas regiões devido à queda de árvores sobre a rede elétrica, e a remoção das árvores depende da desenergização realizada pela Enel.
Nunes também destacou que 12 escolas estão sem funcionar devido à falta de energia e 77 semáforos estão inoperantes na capital. Por outro lado, os hospitais e unidades de saúde continuam operando normalmente. O prefeito enfatizou repetidamente que a Enel é uma concessionária do governo federal, não pertencente à Prefeitura, e está sob a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica.
As chuvas resultaram na morte de sete pessoas no estado de São Paulo, de acordo com o governo estadual. As mortes ocorreram em Limeira, Osasco, Santo André, Suzano e na capital, principalmente devido a quedas de árvores, além de uma vítima em Ilhabela devido a um naufrágio. A Defesa Civil registrou cerca de 100 desabamentos em todo o estado.
Vale destacar que a Enel reduziu significativamente o número de funcionários desde 2019, de acordo com dados apresentados pela própria companhia à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Entre 2019 e 2023, houve uma redução de quase 36% no quadro de funcionários da Enel.
Em 2019, a empresa contava com 23.835 funcionários e colaboradores, incluindo profissionais contratados pela empresa e terceirizados que vieram da antiga Eletropaulo. Já no final de setembro de 2023, a concessionária tinha 15.366 profissionais, uma diminuição de 35,5% em quatro anos.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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