Haddad condenou o ataque criminoso de Marçal a Boulos. Candidato do PRTB forjou um laudo médico para acusar o adversário de ser usuário de cocaína
247 – Neste domingo (6), após votar em um colégio na zona sul de São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), fez duras críticas a Pablo Marçal (PRTB), um dos candidatos à prefeitura da cidade, chamando-o de “estelionatário”. A declaração foi dada após a divulgação de um laudo médico falso contra Guilherme Boulos, candidato do Psol, para sustentar que o adversário seria usuário de cocaína, o que não é verdade. Haddad defendeu que a Justiça Eleitoral atue com rigor para apurar o caso e impedir que esse tipo de prática se torne comum nas disputas eleitorais. “Estamos dizendo há algum tempo que temos um estelionatário concorrendo à prefeitura de São Paulo. É muito grave. Uma pessoa que foi acusada e condenada por estelionato e comete um estelionato na campanha eleitoral”, afirmou o ministro. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Haddad, que chegou ao local de votação por volta das 9h30, fez questão de destacar a gravidade da situação e o impacto negativo que ações desse tipo podem ter na democracia. “O que aconteceu ontem foi um estelionatário testando os limites do que é possível fazer em uma disputa eleitoral”, criticou, referindo-se à tentativa de Marçal de atacar Boulos com informações falsas.
O ministro expressou ainda preocupação com o atual cenário político, afirmando que o clima está se deteriorando à medida que mentiras e fake news se espalham cada vez mais. Para ele, se não houver uma reação firme da Justiça, o risco de piora na qualidade da democracia brasileira é real. “O rigor nesse caso é absolutamente necessário para que ninguém se aventure a fazer ainda pior. Porque a cada ciclo estamos piorando a qualidade da nossa democracia se não zelarmos pelas regras que a garantam”, disse Haddad, defendendo um processo eleitoral mais transparente e consciente.
Ele também ressaltou a importância de São Paulo no contexto nacional, sublinhando que as eleições na maior cidade do país têm repercussões amplas. Haddad aproveitou a oportunidade para enfatizar a necessidade do voto consciente, sugerindo que a população reflita sobre suas escolhas. Ao comentar seu próprio voto, o ministro fez uma observação descontraída, lembrando que, depois de tantos anos votando no número 13, tradicional do PT, teve que parar para pensar antes de votar no número 50, do PSOL. “Tive que pensar, mas votei 50”, disse, sorrindo.
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