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Em entrevista ao CB. Poder, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde destacou a importância da produção nacional de insumos

O Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, participou do CB. Poder desta quinta-feira (5/10). -  (crédito: CB Press)

O Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, participou do CB. Poder desta quinta-feira (5/10). – (crédito: CB Press)

O investimento de R$42 bilhões no Complexo Econômico Industrial da Saúde é uma iniciativa que visa fortalecer a soberania nacional, impulsionar a pesquisa e garantir o acesso a produtos de qualidade para todos os brasileiros, informou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. Convidado do CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta quinta-feira (5/10), ele destacou que o objetivo principal de promover a produção nacional da saúde como “uma política para reconstruir o Brasil em favor da vida”, produzida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Gadelha, o Complexo Econômico da Saúde é uma parte fundamental da nova política de desenvolvimento do Brasil, priorizando a reconstrução do país. A pandemia de covid-19 evidenciou a capacidade de produção interna para medicamentos, vacinas, equipamentos médicos e outros produtos essenciais. De acordo com o secretário, a Fiocruz e o Butantã foram essenciais pelo conhecimento em fabricar vacinas muito antes da pandemia e o envolvimento nas tecnologias. “As parcerias ensinaram a fazer produtos biotecnológicos, graças a isso que eles puderam responder rapidamente na produção de vacinas na pandemia”, destacou.

A saúde se tornou uma questão de direito à vida e de política pública social. Além disso, esse investimento tem um impacto direto na cidadania, visando fortalecer a capacidade do Brasil de produzir internamente o que é necessário para garantir o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

“No campo dos insumos farmacêuticos, ativos que protegem e são responsáveis pelo efeito terapêutico, a dependência é de 95%. Tudo que precisamos utilizar para curar desde uma dor de cabeça até tratamento de câncer. Só vamos poder ter um sistema único de saúde, que seja soberano autônomo capaz de garantir a vida, quando tivermos tecnologia e capacidade produtiva no Brasil”, explicou.

Com informações do Correio Braziliense

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