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Militante social também cobrou ação do ministro Silvio Almeida contra os crimes do governo Tarcisio de Freitas

(Foto: Ederson Casartelli/Brasil247 | ABR)

“Chacina do Guarujá foi terrorismo de estado”, diz André Constantine · André Constantine, militante de movimentos sociais ligados à favela e defensor da justiça social, concedeu uma entrevista à TV 247, na qual discutiu questões urgentes sobre violência policial. Constantine abordou a Chacina do Guarujá, em São Paulo, bem como a situação no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, lançando luz sobre o que ele descreveu como “verdadeiro terrorismo de Estado”.

Uma das afirmações mais contundentes de Constantine durante a entrevista foi a alegação de que a operação que resultou na Chacina do Guarujá foi uma ação de vingança com o aval do governador Tarcisio de Freitas. Ele não poupou críticas à forma como o poder estatal e as forças policiais se relacionam, afirmando que “enquanto o sistema vigente for o capitalismo e o Estado for burguês, todas as polícias permanecerão sendo polícias de classe”. 

Constantine também lançou luz sobre a situação no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, referindo-se a uma operação conjunta da PM e da polícia civil que resultou em uma chacina na Vila Cruzeiro. Ele sugeriu que o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, poderia ter sido influenciado por acontecimentos similares em São Paulo e que a busca por visibilidade política pode estar levando a ações questionáveis. “O sangue derramado nas favelas e as chacinas que acontecem dentro delas dão voto”, afirmou.

Investigações transparentes – Com um tom de urgência, Constantine apelou ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, para que este intervenha onde o Estado aparenta estar envolvido em práticas consideradas violentas e cruéis. Ele pediu investigações transparentes e responsabilização dos culpados por trás das operações questionáveis.

No contexto das afirmações de Constantine, é importante considerar diferentes perspectivas sobre a relação entre as forças policiais, os governantes e as comunidades marginalizadas. As questões levantadas por ele ressaltam a necessidade contínua de debate público sobre a reforma policial, os direitos humanos e a equidade social, buscando soluções que promovam a segurança sem comprometer os valores fundamentais da justiça e da igualdade.

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