O projeto, de relatoria do deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), abre caminho para a entrega total de uma das principais empresas do Estado brasileiro
Na tarde deste quinta-feira (05), a Câmara dos Deputados aprovou, por 286 votos a 173, o texto-base para a privatização dos Correios, estatal que emprega mais 100 mil trabalhadores.
O projeto, de relatoria do deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), abre caminho para a entrega total de uma das principais empresas do Estado brasileiro para os grandes capitalistas do setor de entregas, como a Amazon ou FedEx. A privatização da ECT pode gerar dezenas de milhares de demissões, além de ser um ataque direto a soberania nacional e da população brasileira.
Trata-se de um crime que foi apoiado por partidos que se fingem de esquerda, como PV, PDT e PSB.
Deputados do PSB, como Felipe Rigoni, e do PDT, como Tabata Amaral, dentre outros parlamentares desses partidos, demonstraram novamente, com seus votos favoráveis à passagem da empresa para as mãos dos capitalistas, que essas agremiações não passam de partido de aluguel da burguesia, apêndices do PSDB.
Votaram junto com Bolsonaro, mais uma vez, assim como o conjunto da direita golpista.
Essa é mais uma das dezenas de votações que PDT e PSB acompanham seus aliados PSDB, MDB, DEM e Bolsonaro, e atacam os direitos dos trabalhadores. Foi assim quando deputados desses partidos votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff, as reformas trabalhista e da previdência, a privatização da água e da Eletrobras.
São partidos que não merecem a menor confiança da esquerda, devem estar fora de qualquer aliança e movimento da esquerda. Infiltram-se no meio do movimento popular, embora não tenham militância nem base social, apenas para sabotar a luta dos trabalhadores e da esquerda. Mais uma vez, provam que são partidos comprados pela burguesia.
O Diário Causa Operária atravessa um momento decisivo para o seu futuro. Vivemos tempos interessantes. Tempos de crise do capitalismo, de acirramento da luta de classes, de polarização política e social. Tempos de pandemia e de política genocida. Tempos de golpe de Estado e de rebelião popular. Tempos em que o fascismo levanta a cabeça e a esquerda revolucionária se desenvolve a olhos vistos. Não é exagero dizer que estamos na antessala de uma luta aberta entre a revolução e a contrarrevolução.
A burguesia já pressentiu o perigo. As revoltas populares no Equador, na Bolívia e na Colômbia mostraram para onde o continente caminha. Além da repressão pura e simples, uma das armas fundamentais dos grandes capitalistas na luta contra os operários e o povo é a desinformação, a confusão, a falsificação e manipulação dos fatos, quando não a mentira nua e crua. Neste exato momento mesmo, a burguesia se esforça para confundir o panorama diante do início das mobilizações de rua contra Bolsonaro e todos os golpistas. Seus esforços se dirigem a apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe, substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular. O Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra a burguesia, sua política e suas manobras.
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