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Declaração no Clube do Exército acontece um dia depois de reportagem que mostra que Bolsonaro cogitou enviar Forças Armadas para fechar o STF após pedido de parecer sobre apreensão de seu celular e do filho, Carlos. Veja vídeo

Em evento de promoção de oficiais-generais no Clube do Exército na manhã desta quinta-feira (6), com a presença do comandante da corporação, general Edson Pujol, Jair Bolsonaro afagou os militares de alta patente e disse que as Forças Armadas lhe dão “certa tranquilidade” para governar.

2′ ‌Jair Bolsonaro, Edson Pujol, Augusto Heleno e Fernando Azevedo – Foto: Isac Nóbrega/PR

Declaração no Clube do Exército acontece um dia depois de reportagem que mostra que Bolsonaro cogitou enviar Forças Armadas para fechar o STF após pedido de parecer sobre apreensão de seu celular e do filho, Carlos. Veja vídeoPor Plinio Teodoro

Em evento de promoção de oficiais-generais no Clube do Exército na manhã desta quinta-feira (6), com a presença do comandante da corporação, general Edson Pujol, Jair Bolsonaro afagou os militares de alta patente e disse que as Forças Armadas lhe dão “certa tranquilidade” para governar.

“Vou intervir”: Bolsonaro cogitou enviar tropas para fechar STF após consulta sobre apreensão de seu celular, diz revista‌‌‌

“O que o povo sempre teve das Forças Armadas, além da garantia da lei e da ordem, foi a certeza da sua liberdade. Esse é o bem maior que interessa a todos nós. E nessa corrente o grande elo são as Forças Armadas, são (SIC) o nosso Exército Brasileiro. Por isso, em grande parte, a confiança nessa instituição. Por isso, em grande parte, uma certa tranquilidade que eu tenho em dirigir, em conduzir o país para o destino que todos nós queremos”, disse Bolsonaro em curto discurso no evento.

Antes de se declarar aos oficiais, ele citou nominalmente Pujol e disse que é “da minha turma”, em referência à formação na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).‌

Bolsonaro estava acompanhado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, que estaria presente na reunião no Planalto no último dia 22 de maio, quando o presidente cogitou enviar tropas para fechar o Supremo Tribunal Federal.

Heleno foi um dos que colocaram em xeque a ação de Bolsonaro, dizendo que esse “não é o momento para isso”.

Veja o vídeo da cerimônia de Bolsonaro no Clube do Exército

Por Plinio Teodoro