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As novas revelações das conversas em grupo de Telegram formado por procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro comprovam o que já era sabido amplamente e que tem sido constantemente denunciado nos últimos anos: as “provas” contra o ex-presidente Lula foram forjadas para incriminá-lo e prendê-lo.

Reportagem publicada nesse domingo pela golpista Folha de S. Paulo, em parceria com o The Intercept (que recebeu as conversas de fonte anônima) mostra que Léo Pinheiro, da OAS, recebeu confiança dos agentes da Lava Jato apenas quando mudou sua versão a respeito da reforma do triplex do Guarujá e começou a envolver Lula na história, afirmando que foram feitas reformas no apartamento para o ex-presidente, a fim de assegurar contratos da empreiteira com a Petrobras.

Pinheiro começou a ser ouvido pela Lava Jato no início de 2016, mas foi só em abril de 2017 que envolveu Lula no caso, após mais de um ano de intensas pressões por parte do próprio Sérgio Moro, obviamente para que o empresário fizesse justamente isso: inventasse uma acusação que pudesse colocar o petista na cadeia.

Até então, Léo Pinheiro sofria com total descrédito dos funcionários do imperialismo responsáveis pela Lava Jato. Depois disso, foi justamente essa delação forjada que serviu como artifício para a prisão de Lula.
As revelações mostram que foi um processo de mais de um ano de modificações e intensas pressões para que a acusação fosse plenamente forjada a fim de incriminar Lula, em um trabalho conjunto de Pinheiro com os procuradores. Foi exatamente como já vinha sendo denunciado: os agentes da Lava Jato pressionavam em sessões de “tortura psicológica” e chantagens para que o delator envolvesse Lula no caso e dissesse exatamente o que eles queriam: que Lula recebeu as reformas como propina para beneficiar a OAS em contratos com o Estado.

Foi justamente essa acusação que rendeu a Lula a prisão em segunda instância e que o mantém preso até hoje nas masmorras de Curitiba. Essa é mais uma das provas incontestáveis de que a Lava Jato foi montada para ser uma operação de perseguição política e que, portanto, é uma operação ilegal e inconstitucional, um mecanismo a serviço do golpe e do imperialismo para tirar a oposição do jogo e entregar o Brasil aos grandes monopólios capitalistas.

É preciso exigir o fim da Lava Jato, a anulação de todos os seus processos, a libertação imediata de Lula, a anulação das eleições de 2018 (porque Bolsonaro só foi eleito graças à retirada de Lula da corrida presidencial), a queda do governo Bolsonaro como fraudulento e novas eleições gerais, com Lula candidato!