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Mal retornaram de férias, e Congresso Nacional irá agilizar ao máximo a votação da reforma da previdência. Descansados, parlamentares avançam com Bolsonaro para fazer você trabalhar até morrer.

O Congresso Nacional retornou do recesso com a meta de, em seu primeiro dia, aprovar o segundo turno da reforma da previdência. Ao longo de seu governo, Bolsonaro investiu grandes bagatelas em propagandear a reforma como a saída para a crise que arrasta o país.

Foram gastos 37 milhões em campanhas televisivas, dinheiro entregue nas mãos de apresentadores como Milton Neves, Luciana Gimenez, Luciano Huck e o dono do SBT, Silvio Santos.

Com o avanço da crise econômica e as perspectivas escassas de qualquer crescimento, Bolsonaro avança com a hipocrisia para convencer os trabalhadores das necessidades dos ataques que tenta impor, como reformas e ajustes de diversas ordens.

Com a reforma da previdência, analistas políticos burgueses disseram que mesmo o que será “poupado” das contas públicas não será o suficiente, e neste sentido, ataques ainda mais profundos deverão ser impostos para a classe trabalhadora.

Em entrevista à BBC, Jens Arnold, economista da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é responsável pelas análises sobre o Brasil, afirmou categoricamente ao jornal que somente a reforma não será o suficiente, que será necessário mais ataques.

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Para aprovar a reforma, Bolsonaro torrou grande parte do orçamento da união liberando verbas aos parlamentares: no fim do 2° semestre o orçamento contava com R$5,4 bilhões, agora está disponível somente R$809 milhões. Desse restante, Bolsonaro liberou para aprovar a reforma o governo liberou R$20 milhões para que os parlamentares votassem a favor da reforma.

As manobras de Bolsonaro para aprovar a reforma, bem como as recentes análises de economistas burgueses, escancaram a mentira que propagandeia pelas redes sociais e pela televisão de que a reforma possibilitará o crescimento econômico e de que o país está quebrado.

Enquanto o desemprego avassala o país, principalmente a juventude que tem uma taxa de desemprego de 26,6%, mais que o dobro da taxa geral de desemprego, Bolsonaro faz demagogia com os dados do IBGE.

A informalidade e empregos de contratos precários crescem no país apoiados na nefasta reforma trabalhista aprovada por Temer em 2017, e com a reforma da previdência, a perspectiva colocada aos trabalhadores e a juventude é trabalhar até morrer ou morrer trabalhando.

Bolsonaro e Maia querem acabar com o direito à aposentadoria dos brasileiros em nome da manutenção de seus privilégios e dos interesses dos capitalistas, que querem jogar a crise nas costas dos trabalhadores, retirando direitos básicos, como trabalhistas e previdenciários, obtidos em base à muita luta há décadas atrás.

Atacando a universidade pública e a pesquisa no Brasil, Bolsonaro aumenta ainda mais a subordinação aos países imperialistas, em acordo com os latifundiários, para reforçar o papel brasileiro de “celeiro do mundo”.

Por outro lado, com reformas e ajustes, garante um aumento da exploração dos trabalhadores, sem direitos e sem aposentadoria, para encher os bolsos dos patrões.

Diante deste cenário de miséria cada vez maior que nos querem impor, sem direito à saúde, educação, trabalho, direitos e previdência, é urgente que a força dos trabalhadores e da juventude, que irá pagar com suas próprias vidas, como foi visto com a morte do entregador da Rappi Thiago Dias, seja colocada nas ruas para enfrentar o projeto de Bolsonaro, Maia e do Judiciário.

Para vencer precisamos atacar o centro daqueles que hoje querem impor nossa derrota: precisamos atacar o lucro dos capitalistas. Para batalhamos contra o projeto super exploração dos trabalhadores e da juventude e de submissão ao imperialismo, que destroem as perspectivas de futuro com o desemprego massivo e miséria, precisamos batalhar para colocar toda a disposição de luta dos trabalhadores e da juventude que se se mostraram na realidade.

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É necessário fazer balanços consequentes das traições das burocracias sindicais e estudantis nos dias 15M, 30M e 14J, e a partir disso construir um pólo anti-burocrático nos organismos dos trabalhadores e estudantes, que impulsione a auto-organização, para que possamos, a partir de um plano de lutas, unificar a luta contra os ataques e colocar nas ruas a força dos trabalhadores e dos estudantes, contra a escalada autoritária de Bolsonaro, do Congresso e do Judiciário que querem nos fazer pagar pela crise.

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