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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes atacou a postura que chamou de ‘fascistoide’ assumida pela operação Lava Jato. Ele diz: “há uma prática fascistoide quando eles não podem mais ser questionados. Ela tem méritos inegáveis, assim como outras operações. Mas todos nós estamos sujeitos a críticas”.

“Segundo ele, em parte isso se deve ao formato de força-tarefa, assumido desde o princípio da operação. ‘Esse modelo de força-tarefa, quando há um promotor, um delegado, um juiz para chamar de seu é uma ameaça ao estado de direito. Juiz é órgão de controle e não auxiliar de promotor nem de delegado’, disse. As declarações foram feitas no programa Poder em Foco, exibido pelo SBT na madrugada desta segunda (6).

Gilmar disse esperar que esses temas voltem a ser discutidos durante a gestão do ministro Dias Toffoli à frente do Supremo. Toffoli assume a presidência da corte, no lugar de Cármen Lúcia, a partir de setembro deste ano.”