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Os acessos ao cofre estão detalhados em um relatório do Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro e Corrupção do MP-RJ, obtido pela coluna de Juliana Dal Piva, do ICL Notícias, como parte da investigação do esquema de rachadinha no gabinete de Carluxo.

Vale destacar que a existência desse cofre em nome de Flávio Bolsonaro era desconhecida até mesmo para os promotores que investigaram seu esquema de rachadinha no MP-RJ.

Até então, acreditava-se que a movimentação de dinheiro vivo do esquema era responsabilidade exclusiva do ex-assessor Fabrício Queiroz. Flávio, no entanto, admitiu que guardava dinheiro em casa, aproximadamente R$ 30 mil.

Os acessos ao cofre estão detalhados em um relatório do Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro e Corrupção do MP-RJ, obtido pela coluna de Juliana Dal Piva, do ICL Notícias, como parte da investigação do esquema de rachadinha no gabinete de Carluxo.

Vale destacar que a existência desse cofre em nome de Flávio Bolsonaro era desconhecida até mesmo para os promotores que investigaram seu esquema de rachadinha no MP-RJ.

Até então, acreditava-se que a movimentação de dinheiro vivo do esquema era responsabilidade exclusiva do ex-assessor Fabrício Queiroz. Flávio, no entanto, admitiu que guardava dinheiro em casa, aproximadamente R$ 30 mil.

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Dados do cofre de Carlos e Flávio Bolsonaro. Foto: reprodução

Os imóveis

Entre as diversas aquisições de imóveis feitas com dinheiro vivo pelo filho “01” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a maior quantia identificada nas investigações do MP-RJ ocorreu em 27 de novembro de 2012.

Naquele dia, o parlamentar registrou em cartório a compra de duas quitinetes em Copacabana, negociadas com o americano Glenn Howard Dillard, procurador dos proprietários.

No dia anterior à finalização da compra, Flávio acessou o cofre do BB no centro do Rio de Janeiro, chegando às 10h25min e permanecendo até às 10h43. No cartório, Flávio declarou na escritura que o pagamento das quitinetes foi realizado em duas etapas.

Primeiro, foram pagos R$ 100 mil em dois cheques no dia 6 de novembro de 2012. Já no dia seguinte, foram entregues mais dois cheques, totalizando R$ 210 mil, completando o valor da venda na assinatura da escritura no cartório do Centro do Rio. O valor total declarado pela compra dos imóveis foi de R$ 310 mil.

Com a quebra do sigilo bancário de Flávio em 2019, a promotoria descobriu que, no mesmo dia da concretização do negócio, o vendedor também esteve em uma agência do HSBC no Centro do Rio, onde depositou os cheques recebidos do senador e sua esposa Fernanda, além de R$ 638,4 mil em dinheiro vivo.

Trecho dos autos da investigação do senador Flávio Bolsonaro. Foto: reprodução

Tanto Flávio quanto Fernanda e Dillard foram denunciados pelo MP-RJ por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O senador, entretanto, foi acusado de um desvio de R$ 6 milhões.

Flávio Bolsonaro afirmou em nota: “Mantive um cofre no Banco do Brasil por razões de segurança. Durante algum tempo, ele guardou itens pessoais e, posteriormente, deixou de ser necessário. Os pagamentos mencionados pela repórter não têm qualquer ligação com o cofre e estão registrados no cartório de imóveis”.

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