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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou tarifas ao Brasil durante discurso no Congresso americano na última terça-feira (4). Foto: Reprodução

Os produtores de soja dos Estados Unidos criticam o presidente Donald Trump e alertam que, em meio à guerra comercial com a China e outros parceiros, o Brasil será o grande beneficiado das políticas protecionistas da Casa Branca, conforme informações do colunista Jamil Chade, do UOL.

A pressão sobre Washington ocorre enquanto o governo brasileiro busca negociar uma saída diplomática para evitar a imposição de tarifas por parte dos EUA.

O vice-presidente Geraldo Alckmin participará de uma reunião virtual com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, nesta quinta-feira (6), dias após Trump citar o Brasil como um dos países que, segundo ele, impõem tarifas injustas aos Estados Unidos.

Enquanto os americanos tentam dialogar com o Brasil, a Casa Branca enfrenta resistência do setor agrícola, que teme perder ainda mais espaço para os produtores brasileiros no mercado chinês.

Recentemente, os EUA impuseram uma tarifa adicional de 10% sobre as importações chinesas, ampliando as taxas já aplicadas há um mês. Em resposta, Pequim adotou medidas retaliatórias, incluindo uma tarifa de 10% sobre a soja americana e outras restrições ao mercado.

O setor agrícola dos EUA, um dos poucos segmentos com superávit comercial na relação com a China, agora teme que suas exportações sejam substituídas pelos produtos brasileiros.

“Os agricultores estão frustrados”, afirmou Caleb Ragland, presidente da Associação de Produtores de Soja do Kentucky. “As tarifas não apenas atingem nossas empresas familiares em cheio, mas também abalam um princípio fundamental das relações comerciais: a confiabilidade.”

Falências agrícolas nos EUA sobem forte e registram maior nível desde 2011 - Notícias Agrícolas
Campo do agro nos EUA: Setor alerta Trump que Brasil, possível alvo de tarifas, será o grande vencedor da guerra comercial. Foto: Reprodução

Ragland destacou o impacto de uma guerra comercial para o setor: “Como a principal cultura de exportação agrícola dos EUA, a soja sofre impactos desproporcionais quando há interrupções no fluxo comercial, especialmente com a China, nosso maior mercado.”

Ele também alertou que o Brasil será o “grande vencedor”, com produtores prontos para ocupar o espaço deixado pelos americanos. “Sabemos que os agricultores no Brasil e em outros países esperam colheitas abundantes este ano e estão preparados para suprir qualquer demanda resultante desse conflito comercial”, disse.

A China já importou quase 69 milhões de toneladas de soja do Brasil em 2024, pagando cerca de US$ 30 bilhões. Durante a visita oficial de Xi Jinping ao Brasil, em novembro do ano passado, seis dos 37 acordos firmados entre os países estavam diretamente ligados ao Ministério da Agricultura e Pecuária, ampliando a abertura do mercado chinês para produtos brasileiros.

Esse potencial comercial pode chegar a US$ 500 milhões por ano, afetando setores até então dominados pelos produtos americanos.

Caso a guerra comercial se intensifique, o Brasil poderá aumentar suas exportações de milho e soja em até 8,9 milhões de toneladas por ano, consolidando sua posição como principal fornecedor desses produtos para a China.

Com informações do Diário do Centro do Mundo

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