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Como sempre , não há provas de nada. Em especial, não há relação com o ex-presidente. O máximo que poderiam encontrar é que o produtor do filme , como qualquer produtor , andou correndo atrás de dinheiro para financiá-lo.

Mas isso é um prato cheio para os métodos da Operação Lava Jato , que já andou condenando gente por muito menos.

Na falta de provas, a Operação Lava Jato lança mão de sua velha tática: vazamento de emails que fazem referência ao filme e combinação de títulos com a imprensa amiga.

Não interessa se não há qualquer ilegalidade nos emails vazados. A divulgação , em si , os criminaliza.

Agora , ”cá” entre nós: Imaginem se fossem investigar o filme queridinho da Operação Lava Jato , o ”chapa-branquíssimo” A Lei é para Todos , onde prédios da Polícia Federal foram cedidos ilegalmente à produção , e presos foram exibidos aos atores como se fossem animais de circo.

A tática dessa gente nunca se caracterizou pela discrição. Ela segue um calendário , como sempre. Tem julgamento do ex-presidente Lula no próximo dia 24 de Janeiro? Então é necessário que o nome de Lula se mantenha ”quente” no noticiário , ao lado de ”reportagens” que lancem algum tipo de suspeita.

Por Leandro Scala