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Carteira de trabalho. Foto: Reprodução

O número de jovens brasileiros que não estudam nem trabalham alcançou, em 2023, o menor nível desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (4) na pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2024, revelam que 10,3 milhões de jovens entre 15 e 29 anos estavam nessa condição, o que equivale a 21,2% — a menor taxa já registrada.

Anteriormente, o menor índice havia sido em 2013, com 11,2 milhões de jovens (21,6%) fora do mercado de trabalho e das salas de aula.

Entre 2016 e 2020, a taxa de jovens que não trabalhavam nem estudavam aumentou, chegando ao pico de quase 14 milhões (28%). Esse movimento foi atribuído à “recessão econômica que já vinha de 2014, agravada pela pandemia”, segundo o IBGE.

De 2020 a 2023, no entanto, houve uma mudança significativa, com reduções sucessivas na taxa. “O recuo no número de jovens que não estudam nem trabalham é explicado pelo dinamismo do mercado de trabalho”, afirma Leonardo Athias, gerente de Indicadores Sociais do IBGE, destacando o aumento no número de jovens empregados.

Em 2023, o Brasil teve uma taxa média de desemprego de 7,8%, a menor desde 2014, quando era de 7%, como reportado pelo g1.

Estudantes. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Mulheres pretas e pardas são as mais impactadas

A pesquisa aponta que o total de jovens nessa situação caiu de 10,9 milhões em 2022 para 10,3 milhões em 2023, uma redução de 4,9%.

Entre os jovens ainda fora do mercado de trabalho e da educação, 4,6 milhões (45,2%) são mulheres pretas ou pardas, enquanto as brancas somam apenas 1,9 milhão (18,9%).

Entre os homens, a diferença também é significativa: 2,4 milhões (23,4%) de pretos ou pardos estão nessa condição, contra 1,2 milhão (11,3%) de brancos.

Segundo Athias, a desigualdade atinge mais intensamente as mulheres pretas ou pardas devido à maior concentração dessa população em lares com menor renda, o que dificulta o acesso a creches privadas.

“[Há também] uma diferença entre homens e mulheres. Os homens são mais afetados pela dificuldade de acesso ao mercado de trabalho, enquanto as mulheres são atingidas ainda pela gravidez e pelo cuidado de filhos e outras pessoas no domicílio”, conclui.

Com informações do Diário do Centro do Mundo

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