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Dinheiro, armas e itens de luxo foram confiscados do grupo suspeito de movimentar R$ 1,2 bilhão e traficar 43 mil armas para facções criminosas

O Ministério da Justiça do Brasil e a agência paraguaia responsável pelo combate ao tráfico de drogas e crimes conexos divulgaram imagens, nesta terça-feira (5), dos bens confiscados durante a Operação Dakovo. As fotos revelam uma significativa quantia em dinheiro e armamentos encontrados com integrantes de um grupo suspeito de traficar cerca de 43 mil armas para facções criminosas no Brasil, movimentando aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

Entre os presos pela polícia paraguaia está o ex-comandante da Aeronáutica, Arturo González, suspeito de envolvimento no esquema internacional de tráfico de armas. Uma soma considerável em dinheiro foi apreendida na mansão do ex-general, destaca reportagem de O Globo.

A operação resultou no cumprimento de 31 mandados de prisão (preventiva ou temporária) e 54 mandados de busca e apreensão no Brasil, Paraguai e Estados Unidos. A maior parte das prisões, 14, ocorreu no Paraguai, seguidas por 5 no Brasil. Dois mandados no território americano não puderam ser efetuados por falta de tempo, conforme informações da Polícia Federal (PF).

Segundo a PF, o grupo operava uma engrenagem complexa e milionária de tráfico ilícito de armas de fogo, importadas da Europa para a América do Sul. As armas eram inicialmente direcionadas ao Paraguai, onde tinham sua numeração raspada, dificultando a rastreabilidade.

Após essa alteração, as armas eram revendidas por intermediários na fronteira entre Brasil e Paraguai para as principais facções criminosas brasileiras, como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC). Desde 2020, 659 armas fornecidas pelo grupo aos criminosos foram apreendidas em dez estados brasileiros.

A PF afirmou que a empresa paraguaia importou armamentos, incluindo milhares de pistolas, munições e fuzis, de fabricantes europeus na Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia.

As investigações se iniciaram em 2020, na Bahia, quando a PF deteve duas pessoas com 23 pistolas e dois fuzis adulterados, munições e carregadores. Peritos conseguiram identificar a origem croata dessas armas, marcadas com numeração raspada.

Flávio Dino, ministro da Justiça, detalhou que a ação conjunta com o Paraguai fechará a via logística utilizada pelas maiores facções criminosas brasileiras para obtenção dessas armas ilegais. A Polícia Federal solicitou a inclusão de 21 suspeitos na lista vermelha da Interpol.

Com informações do Brasil 247

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