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Comentário foi feito ao presidente paraguaio sobre o golpe de Estado contra Evo Morales, na Bolívia, em meio à reunião plenária de presidentes do Mercosul, em Bento Gonçalves (RS). “Quero continuar presidente. Não dá para dar um golpe, não? Tudo quando eles perdem, dizem que é golpe. É impressionante, né?”

247 – Sem saber que seu áudio ainda era captado pelos microfones, Jair Bolsonaro criticou as crises políticas e sociais, que resultaram em protestos em diversos países da América do Sul, durante reunião plenária de presidentes do Mercosul, realizada no município de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. 

Em um áudio captado pela Rádio Guaíba, Bolsonaro diz ao presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, que “tudo que eles perdem eles dizem que é golpe” e em tom irônico questionou se não era possível aplicar um golpe para continuar na presidência.

“Quero continuar presidente. Não dá para dar um golpe, não? Tudo quando eles perdem, dizem que é golpe. É impressionante, né?”, disse.

A declaração de Bolsonaro aconteceu pouco após a chanceler do governo de Jeanine Áñez, que se autoproclamou presidente da Bolívia, afirmar que não se pode falar em um golpe no país porque “a Assembleia Legislativa continua funcionando, não houve interrupção e acaba se ser aprovada a lei de convocatória de eleições”.

A fala foi alvo de críticas da vice-presidente do Uruguai, Lucia Topolansky, que afirmou que a Bolívia sofreu uma “ruptura institucional”. “Nas democracias não existem atalhos”, ressaltou ela. Já Bolsonaro, comemorou o governo sem votos de Jeanine Áñez e disse que “a Bolívia certamente em breve estará entre nós no Mercosul”. 

PSOL 50@psol50

“Quero continuar presidente, não dá pra dar um golpe, não?”

Jair Bolsonaro, sem saber que o microfone estava aberto, na Cúpula do Mercosul.2573:05 PM – Dec 5, 2019

Bolsonaro corta água da transposição e Lula reage: é desumano


O perfil do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Twitter publicou nesta quinta-feira, 1, uma denúncia grave relacionada ao abastecimento de água no município de Monteiro, oriunda da transposição do rio Francisco.

Obra planejada e executada nos governos Lula e Dilma, a transposição das águas do Rio São Francisco não está atendendo à população de Monteiro (PB) por decisão de Jair Bolsonaro; é o que denuncia o ex-presidente Lula; “A obra pronta desde 2017, e Bolsonaro simplesmente interrompe o fluxo de água para o sertão. É incompreensível e desumano. E silêncio na imprensa. #RecadodoLula”

O perfil do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Twitter publicou nesta quinta-feira, 1, uma denúncia grave relacionada ao abastecimento de água no município de Monteiro, oriunda da transposição do rio Francisco. 

“Desde março, o governo Bolsonaro cortou o envio de água da transposição do Rio São Francisco até Monteiro, na Paraíba. A obra pronta desde 2017, e Bolsonaro simplesmente interrompe o fluxo de água para o sertão. É incompreensível e desumano. E silêncio na imprensa. #RecadodoLula”, disse o ex-presidente. 

Monteiro foi a primeira cidade paraibana a receber as águas da transposição em março de 2017. Atualmente, o canal da transposição em Monteiro acumula apenas água das chuvas e apresenta rachaduras em vários pontos, além de lodo e blocos de areia. 

No total, 35 cidades paraibanas dependem da água das transposição. Entre elas está Campina Grande, a segunda maior do estado.

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Lula@LulaOficial

Desde março, o governo Bolsonaro cortou o envio de água da transposição do Rio São Francisco até Monteiro, na Paraíba. A obra pronta desde 2017, e Bolsonaro simplesmente interrompe o fluxo de água para o sertão. É incompreensível e desumano. E silêncio na imprensa. #RecadoDoLula14,2 mil14:53 – 1 de ago de 2019

PIMENTA DESAFIA BOLSONARO: VAMOS QUEBRAR O SIGILO DO QUEIROZ!


QUEIROZ!

“Vocês serão desmascarados junto com Queiroz, mais dia, menos dia”

Via PT na Câmara – O líder do PT na Câmara,  Paulo Pimenta (RS), sugeriu hoje que o dia 4 de dezembro seja declarado como Dia Nacional contra Impunidade. A sugestão, em tom de protesto, foi feita no plenário da Câmara, por ter-se completado nesta quarta-feira um ano da divulgação do relatório do antigo Coaf que apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão, em 2016 e 2017, nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do atual senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) quando este era deputado estadual no Rio de Janeiro. “Um ano de impunidade de Queiroz”, reclamou o líder.

Para Pimenta, Queiroz era um verdadeiro “PC Farias” da família Bolsonaro, já que recebia dinheiro de familiares de milicianos empregados por Flávio Bolsonaro. Esse dinheiro irrigava as contas de Queiroz para pagar despesas pessoais dos Bolsonaro, incluindo a atual primeira-dama, Michele Bolsonaro. “Era o tesoureiro da família e por isso que os Bolsonaro lutam até hoje de forma desesperada para que a sociedade não conheça a movimentação financeira de Queiroz”, denunciou o líder do PT.

Sigilo bancário

Pimenta disse que abre mão de suas prerrogativas parlamentares para ser processado pela família Bolsonaro, se o que está dizendo for mentira. Na hipótese de processo, Pimenta adiantou que os Bolsonaro terão que provar que o que fala não procede, o que pode ser feito com a quebra do sigilo fiscal e bancário de Queiroz, com toda a sua movimentação financeira nos últimos dez anos.

“Vamos quebrar o sigilo de Queiroz e provar que o que digo é verdade. Vocês (Bolsonaro) serão desmascarados junto com Queiroz, mais dia, menos dia o PC Farias da família Metralha vai cair e, junto com ele, tudo que esconde de criminoso essa família”, afirmou Paulo Pimenta. PC Farias foi tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor e figura central nos escândalos que levaram à queda do então presidente.

Milicianos

Segundo Pimenta, o caso Queiroz é uma demonstração gravíssima de como a família Bolsonaro tem manipulado e controlado as investigações, a começar pela inação da Polícia Federal, sob comando do ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. “Como milicianos pagam conta da família do presidente da República e a Polícia Federal não investiga?”, indagou o parlamentar.

Para o líder, Queiroz é o “elo” da família Bolsonaro – o presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) – “com o crime organizado e o mundo institucional”.

O líder do PT observou que as investigações mostram que Queiroz recebia dinheiro de milicianos no Rio de Janeiro em suas contas e repassava para a família de Bolsonaro. Um dos acusados do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018, é o capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, um dos chefes do “Escritório do Crime” que teria participado do atentado. A ex-mulher e a mãe do capitão Adriano trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.

Elas, segundo disse Pimenta, repassavam dinheiro para Queiroz, num esquema de “rachadinha”, isto é, o dinheiro dos salários que recebiam do gabinete do então deputado ia direto para a conta do tesoureiro do Bolsonaro. “Queiroz pagou até contas da primeira-dama Michele Bolsonaro”, observou Pimenta.

No fim do ano passado, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou operações financeiras suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que revelou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz.

Até hoje o senador não prestou depoimento a promotores e se recusa a falar sobre o assunto quando procurado pela imprensa. Já o ex-assessor só se manifestou por escrito ao Ministério Público. Notícias da imprensa dão conta de que Queiroz vive em São Paulo, sem ser incomodado por ninguém, no bairro do Morumbi, reduto de milionários.

Veja o discurso de Pimenta na íntegra:

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