Para a jurista Carol Proner, a saída de Celso de Mello e a decisão de Gilmar Mendes de julgar Sérgio Moro somente em 2021 “retira as ilusões que podemos ter de que uma saída venha das mãos desses ministros do Supremo”. Assista
A jurista Carol Proner, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora do Instituto Joaquín Herrera Flores (IJHF), considera que há um “consenso sobre a suspeição de Moro”, diante do conjunto de provas processuais e das revelações da Vaza Jato, e, portanto, não há razões factíveis para o adiamento do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Por que o Supremo não julga a suspeição de Moro? Realmente é um mistério. Havia uma expectativa de que o ministro Celso de Mello coroasse a sua trajetória biográfica para colocar as coisas no devido lugar. Não o fez. Preferiu não fazer e não se sabe por quê. Será que ele foi ameaçado? Por que o ministro Gilmar Mendes prefere julgar somente no ano que vem? Não sei dizer. O que sabemos é o que vimos. Vimos a atuação da tutela militar há dois anos no momento da prisão. Vimos a atuação de ministros francamente lavajatistas que fecham os olhos para os maiores absurdos. Estamos vendo que os ministros que protegem a operação, e portanto o modus operandi e as ilegalidades cometidas na operação, continuam atuando no Supremo Tribunal”, avalia a jurista em entrevista ao programa Estado de Direito, na TV 247.
Para ela, comparando com o sistema chileno e boliviano, “nós estamos atrasados”.
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