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Após resultado de 3,3% no acumulado de 12 meses, Brasil registra a segunda maior taxa entre 53 países analisados pela Austin Rating. Mercado já fala em crescimento acima de 3%

Consumo aquecido: o crescimento do PIB foi disseminado pela cadeia produtiva

Você deve ter lido na grande imprensa que o PIB brasileiro “surpreendeu novamente”. Repare nas aspas recorrentes até esse ponto do texto, que apenas reproduzem o discurso repetitivo da mídia, tentando mais uma vez atribuir à sorte o trabalho de recuperação e reconstrução do país que Lula vem fazendo até aqui. A verdade é que com um crescimento de 1,4% no PIB no segundo trimestre de 2024, o Brasil registrou a segunda maior taxa entre 53 países analisados pela Austin Rating, atrás apenas do Peru e empatado com a Arábia Saudita e a Noruega.

Mais uma vez, as projeções do mercado foram derrubadas pelos números da economia real. No início de 2024, grande parte da mídia e das instituições financeiras não esperavam mais que 1% de aumento. Com os novos dados, elas são agora obrigadas a rever suas projeções, algumas apostando em uma alta de mais de 3% neste ano.

Nas redes sociais , Lula comemorou o resultado. “Mais uma notícia boa para a economia. O PIB cresceu 1,4% no 2º trimestre de 2024, uma alta de 3,3% em relação a um ano atrás. Crescimento que se soma ao aumento dos empregos, o consumo das famílias e melhor qualidade de vida. Sem bravata e mentiras. É isso que importa”, escreveu.

O presidente já havia alertado, em janeiro deste ano, que as previsões negativas do mercado iriam, mais uma vez, ruir, assim como aconteceu em 2023 (e em seus mandatos anteriores), quando a economia “surpreendeu” sem parar. 

Crescimento sustentado  

A qualidade do crescimento registrado até aqui merece destaque. O aumento do PIB não está sustentado apenas no agronegócio. Desta vez, vem principalmente da indústria (1,8%) e do setor de serviços (1%), ancorado no aumento do investimento produtivo — a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 5,7% em relação ao segundo trimestre do ano passado. 

Este indicador representa os investimentos das empresas em máquinas, equipamentos e na expansão da capacidade produtiva, mostrando uma alta menos vulnerável e com menor risco de inflação. A avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é precisa: “Se a demanda vier puxada pelo investimento daqui para frente, é tudo que a gente quer, a consistência do crescimento com o investimento maior é a garantia de equilíbrio entre oferta e demanda.”

No pódio do PIB mundial

O resultado coloca o Brasil na segunda posição entre 53 nações analisadas pela Austin Rating, empatado com potências como Arábia Saudita e Noruega, e atrás apenas do Peru, que registrou crescimento de 2,4% no segundo trimestre de 2024.

Essa alta no PIB alimenta mais consumo, mais demanda por bens e serviços, mais pessoas empregadas e uma maior renda da população. No entanto, os rentistas e especuladores querem que a riqueza do país vá somente para seus bolsos, e reclamam alta na taxa Selic, que já está em patamares elevadíssimos, restringindo um desenvolvimento ainda mais sólido. 

Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, abordou o tema em sua conta na rede social Blue Sky. “Quando o Brasil vê crescimento do PIB, investimentos, renda e consumo, a Faria Lima se assanha para que o BC aumente mais os juros. Que análise ‘técnica’ é essa que ignora fundamentos sólidos da economia para alimentar a especulação? Ganância de lucro fácil, sabotam o país e quem trabalha para fazê-lo crescer”, afirmou.

A combinação de crescimento sustentado com investimento produtivo, controle da inflação e ampliação do consumo vem sendo a receita de Lula III para um desenvolvimento sólido. Os números são tão consistentes que, desta vez, até alguns setores da grande mídia tiveram que se dobrar ao bom trabalho do governo.

“Se o resultado tivesse sido impulsionado apenas pelo consumo das famílias ou do governo, haveria preocupação quanto à sustentabilidade desse crescimento. No entanto, quando o investimento se expande mais do que os outros componentes, isso é um sinal muito positivo”, afirmou a jornalista Miriam Leitão, em sua coluna no jornal O Globo. Esperemos agora que o restante da imprensa a leia, entenda o que está acontecendo no país e, dessa maneira, pare definitivamente de se “surpreender”.

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