Com o crescimento de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, o Brasil ocupa a 17ª posição no ranking das 53 economias que já divulgaram seu crescimento no período. O levantamento foi feito pela agência de classificação de risco Austin Rating. No último trimestre de 2023, o país ficou na 14ª posição, segundo a Austin Rating.
De acordo com a agência, a economia de Israel, que está em conflito com o grupo Hamas, teve o maior crescimento no período, com uma expansão de 3,4%. Em seguida, a Turquia aparece em segundo lugar, com crescimento econômico de 2,4%, e em terceiro lugar está a economia de Hong Kong, com expansão de 2,3%.
Alex Agostini, economista-chefe da Austin, afirmou que o crescimento do PIB brasileiro veio dentro das expectativas da agência, que previa uma expansão de 0,7%. Ele mencionou que o desempenho no primeiro trimestre confirma a previsão da Austin para este ano, de alta de 1,9% do PIB. No ranking, Agostini destacou que o Brasil poderia estar em uma posição melhor se não fosse pela questão fiscal.
Mesmo assim, Agostini considera que houve um bom crescimento nos investimentos, mas alerta que isso pode não se sustentar, já que o Banco Central sinalizou a possibilidade de frear a redução dos juros. O cenário internacional ainda aponta para um crescimento mais moderado, portanto, uma alta de 0,8% é motivo de comemoração. No entanto, ele ressalta que, apesar da expansão, o ritmo ainda é baixo para melhorar significativamente as condições do país.
Destaques
Entre os países da América-Latina, o Chile aparece na quarta colocação, a melhor posição entre seus pares, com crescimento de 1,9%. A Colômbia, por sua vez, ficou em 12º lugar, com expansão de 1,1%. Em quinto lugar, ficou a China, com expansão de 1,6% no primeiro trimestre deste ano.
A economia do Brasil, mesmo ocupando o 17º lugar, superou países como a Espanha, que cresceu 0,7% e ficou em 22º lugar no ranking, e o Reino Unido, que expressou 0,6% e ficou em 23º lugar.
A economia dos EUA, maior do planeta, figura na 32ª posição no ranking, com um crescimento de 0,3% no período. O levantamento mostra que, na média dos 53 países, o crescimento foi de 0,3%. Entre o grupo G7, as sete maiores economias do mundo, o crescimento médio foi de 0,2%. No ano passado, o Brasil voltou a ficar entre as dez maiores economias do mundo, segundo a Austin, com PIB de US$ 2,1 trilhões e crescimento de 2,9%. O país ocupou a nona posição.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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