O jornal o Estado de São Paulo publica nesta segunda-feira 4 de junho de 2018 um editorial mentiroso sobre o processo impetrado pela defesa do ex-presidente Lula no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas. Mentira que será desmontada a seguir
A argumentação do jornalão golpista – o golpe de 1964 foi tramado dentro de sua redação – é patética. Segundo o meliante que redigiu a farsa, a ONU sequer considera condenar o Brasil por perseguir Lula simplesmente por não ter concedido a liminar pedida contra sua prisão.
Pilantras!
A certa altura, diz o texto asqueroso dessa publicação pervertida:
“Caso [a ONU] estivesse mesmo diante de um flagrante episódio de violação de direitos humanos, o órgão não hesitaria em atuar rápida e pontualmente para mudar a situação [de Lula], dando ao menos conforto moral ao injustiçado”
A malta de fascistas que se deleita com as mentiras reacionárias do Estadão irá acreditar no que quer, mas a tese de que se a ONU fosse dar razão a Lula já teria concedido a liminar é uma piada, sobretudo diante do fato de que o organismo multilateral está assoberbado com centenas de ações sobre violações de direitos humanos pelo mundo afora, algumas com decretação de pena de morte contra inocentes.
Para referendar sua tese, o jornal conta uma meia verdade ao reproduzir parte da comunicação da porta-voz do Comitê de Direitos Humanos da ONU, Julia Gronnevet, sobre a liminar pedida por Lula:
“O Comitê de Direitos Humanos da ONU não concederá medidas cautelares no caso de Lula da Silva”.
É vergonhoso. O jornal suprimiu parte da fala da porta voz. Recorrendo à imprensa estrangeira, o Blog obteve a informação completa.