Documento facilita acesso a direitos e reduz burocracias na rotina das famílias
247 – Uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) tem transformado a vida de milhares de famílias brasilienses que convivem com a deficiência ou o transtorno do espectro autista (TEA). De acordo com a notícia divulgada pela Agência Brasília, em 2024 foram emitidas 18,5 mil carteiras de identificação (CIPD) para pessoas com deficiência e autistas, um investimento superior a R$ 100 mil. Até o momento, cerca de 10 mil já foram entregues, com previsão de que o restante seja disponibilizado em 2025.
Para muitos, o documento se mostra fundamental nas tarefas diárias. “Ele tem dificuldade com a espera, então, com a carteirinha, situações estressantes se tornaram mais rápidas e, consequentemente, mais leves”, relata Dominique Marie do Nascimento, mãe de Jonatã Vilanova Oliveira, de 10 anos, diagnosticado com autismo moderado após uma busca de quase quatro anos por especialistas. “A gente passeia muito com ele. A carteirinha ajuda as pessoas a reconhecerem rapidamente o diagnóstico de Jonatã e a se mostrarem mais empáticas e cuidadosas.”
Além de agilizar atividades rotineiras, a CIPD garante benefícios como acesso a filas preferenciais, atendimento prioritário em programas habitacionais e sociais, meia-entrada em eventos e transporte público mais inclusivo. Para adquiri-la, basta realizar, gratuitamente, o Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPcd), apresentar RG, CPF, laudo médico, foto 3×4, comprovante de residência e fazer registro no site gov.br. O processo pode ser feito no site da Secretaria da Pessoa com Deficiência ou presencialmente na Estação de Metrô da 112 Sul.
Segundo o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos, a criação dessa política pública reflete o empenho do GDF em consolidar ações de acessibilidade. “A secretaria vem trabalhando muito em prol das pessoas com deficiência para que elas tenham acesso a políticas públicas efetivas de acessibilidade, inclusão e serviços.” Atualmente, a pasta já conta com mais de 31 mil cadastros e atua como ferramenta de informação, orientando sobre serviços e programas disponíveis na capital.
Outra iniciativa de destaque é o projeto Carreta da Inclusão, fruto de parceria entre as secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF). Lançada em julho de 2024, a carreta busca tornar mais célere o acesso das pessoas com deficiência a serviços públicos, oportunidade de emprego, atendimentos jurídicos e sociais, além de promover vivências com tecnologias assistivas. “Quando levamos as ações do Estado para as comunidades e ampliamos o acesso às políticas públicas, percebemos o quanto elas são acolhidas de uma maneira diferente”, pontua o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman.
Em seu primeiro ciclo de atuação, entre julho e setembro, a Carreta da Inclusão promoveu 11.125 atendimentos e entregou 2.802 carteiras, percorrendo regiões como Guará, Planaltina, Gama, Samambaia, Santa Maria e Recanto das Emas. O retorno das ações está previsto para fevereiro do próximo ano, fortalecendo a meta de construir uma cidade cada vez mais inclusiva para as 113 mil pessoas que, segundo o Instituto de Pesquisa do Distrito Federal (IPEDF), vivem com algum tipo de deficiência na capital.
Com informações do Brasil 247
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