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Jornal distorce o sentido do documentário de Joaquim de Carvalho para questionar a legitimidade do ministro Paulo Pimenta para enfrentar a desinformação

www.brasil247.com - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, toma posse, no Salão Oeste do Palácio do Planalto
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, toma posse, no Salão Oeste do Palácio do Planalto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Assim como a Folha de S. Paulo, que usou o episódio ocorrido com Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, no ano de 2018, para atacar o ministro Paulo Pimenta, o Globo seguiu o mesmo caminho, em sua edição desta terça-feira. “Ao assumir a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República nesta terça-feira, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) fez um discurso contra as fake news. O pronunciamento do novo ministro, porém, contraria a postura que ele adotou em 2018, quando divulgou, em uma série de postagens nas redes sociais, uma teoria da conspiração sobre a ocasião em que Jair Bolsonaro (PL), então candidato à Presidência, foi esfaqueado, referindo-se ao episódio como ‘fakeada’. Em setembro de 2018, um mês antes do primeiro turno das eleições, Bolsonaro foi atingido enquanto cumpria uma agenda de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante. Desde então, parte da esquerda adere ao discurso, sem provas, de que o ex-presidente teria armado o episódio no intuito de ganhar vantagem eleitoral sem comparecer aos debates. A hipótese nunca foi comprovada”, escreve a jornalista Luísa Marzullo, em O Globo.

A notícia do Globo, no entanto, distorce o sentido real do documentário de Joaquim de Carvalho, que investigou o evento ocorrido com Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, no dia 6 de setembro de 2018, ao dizer que a hipótese de armação não foi comprovada. O que Joaquim demonstra, com elementos concretos, é que a hipótese de autoatentado não foi investigada.Playvolume

No documentário “Bolsonaro e Adélio: uma fakeada no coração do Brasil”, Joaquim de Carvalho não nega que Bolsonaro tenha sofrido uma facada na cidade de Juiz de Fora, mas contesta de forma jornalística e responsável, a partir de vários depoimentos coletados, a narrativa oficial sobre o caso e diz que a hipótese de um autoatentado não foi devidamente investigada pela Polícia Federal. As descobertas de Joaquim de Carvalho foram elogiadas por jornalistas profissionais sérios, como o prestigiado repórter José Nêumanne, em coluna publicada no jornal Estado de S. Paulo, na época. “O jornalista Joaquim de Carvalho divulgou no site 247, em que assina uma coluna, um documentário meticuloso, no qual levanta dúvidas consistentes sobre a facada de que o candidato eleito em 2018 se diz vítima por um ex-militante do PSOL em comício em Juiz de Fora, em 6 de setembro de 2018, durante a campanha”, escreveu Nêumanne.

Há poucos dias, o jornalista Joaquim de Carvalho realizou a primeira entrevista com a irmã de Adélio Bispo de Oliveira, Maria das Graças Ramos de Oliveira, logo após a visita que ele fez ao irmão. Na entrevista, que já conta com mais de 1 milhão de visualizações, ela afirma que ainda há muita coisa para se revelar sobre o caso.

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