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Em entrevista à TV 247, o advogado e ex-deputado federal Wadih Damous (PT), atual integrante do GT de Justiça e Segurança Pública da transição do novo governo Lula (PT), afirmou que é necessário desconstruir o ‘sentimento histórico’ de tutela e Poder Moderador presente nas Forças Armadas.

“Nós sabemos, e aí é o processo histórico brasileiro, desse sentimento de tutela que as Forças Armadas, particularmente o Exército, sempre tiveram aqui no Brasil. De se sentirem uma espécie de Poder Moderador, de tutela, de um segmento incorruptível. Estão longe de serem isso, a corrupção correu solta na ditadura como corre até hoje no âmbito das FFAA, todo mundo sabe disso. Agora, eles têm armas nas mãos e deram o golpe de Estado que proclamou a República, então eles têm esse sentimento de tutela, e isso vai ser um processo histórico que ao longo do tempo vai ter que ser desconstruído”, afirmou o advogado.

“O presidente Lula vai ter que ter muita precisão na nomeação do ministro da Defesa e dos chefes militares, que vão ter que assumir o compromisso de reintroduzir um princípio que é caro a qualquer Exército, que é o da hierarquia. Porque Bolsonaro estabeleceu a anarquia e conta com a assessoria luxuosa desse sujeito deletério, criminoso, que é o senhor Villas Bôas, que deve estar afetado mentalmente, porque todo dia esse sujeito vem a público insuflar insubordinação e a delinquência de rua, valendo-se de um prestígio que infelizmente adquiriu para instigar golpismo”, acrescentou.

Wadih também defende a criminalização dos atos golpistas e contou ter proposto a criação de uma comissão, na equipe de transição, para tratar desse tema. “Abuso de poder não é liberdade de opinião”, ressaltou o ex-deputado.

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