As eleições de 2018 mudaram o rumo do Brasil. A verdade é que muito antes disso, nosso país vivia uma crise de representação do atual sistema partidário. “Não acredito em política”, “Políticos são todos iguais”, entre outros clichês tomaram conta dos eleitores e se tornaram a forma de pensar predominante.
Não é à toa que, no mesmo ano no qual Bolsonaro se elegeu, movimentos neoliberais como Acredito, Agora!, Bancada Ativista, Brasil 21, Livres, Movimento Brasil Livre, RAPS e RenovaBR elegeram 29 deputados e 4 senadores, de acordo com o estudo “Renovação política ou camuflagem eleitoral?”.
Estes movimentos, patrocinados por neoliberais, tinham o intuito de formar políticos para legislarem à favor de si mesmos e não pela população.
Com o investimento de bilionários em “institutos” neoliberais mundo afora, o ambiente digital se tornou um campo de guerra onde ficou praticamente impossível, para uma pessoa física, competir no campo das ideias nas plataformas digitais sem investir em anúncios.
Debater contra os gigantes do capitalismo com seus influencers pagos, exércitos de bots, trolls e perfis fakes interagindo com páginas de baixa confiabilidade tem sido um grande desafio dos movimentos progressistas para mudar o que é discutido nas redes.
Enquanto a direita trabalha arduamente para a disseminação de conteúdos revisionistas e desinformação política – sem contar o discurso de ódio contra adversários – as lideranças de esquerda urgem por uma luta digital profissionalizada para que possam entender a problemática dos dados na internet, se proteger e atuar com eficiência no cenário que vivemos hoje.
Mas como promover o profissionalismo digital das esquerdas sem o investimento dos 1%?
Para tentar mudar os rumos desta história nas eleições de 2020, surgiu a FDE (Frente Digital de Esquerda), um movimento construído de forma colaborativa por profissionais de tecnologia e lideranças sociais voluntárias para ajudar candidatos progressistas a traçarem suas estratégias digitais para vencerem a direita.
O objetivo da FDE é empoderar esses candidatos com o conhecimento necessário para alcançarem mais eleitores por meio da internet, seja usando as mídias sociais, o Google, entendo a problemática dos dados e outras ferramentas de marketing digital.
Para alcançar este objetivo, nossa rede de voluntários organiza e mobiliza treinamentos e cursos com especialistas, além de fomentar grupos de networking entre candidatos para que se articulem de forma segura e eficiente.
Começar este movimento hoje para dominar as “armas digitais” é a forma certa para frear a onda da extrema direita e suas consequências nefastas no Brasil e no mundo.
Saiba mais sobre nosso calendário de atividades:
Workshops gratuitos para candidatos e equipes de campanha 2020
Os workshops da Frente Digital da Esquerda visam capacitar lideranças de movimentos sociais, candidatos e equipes de campanha de esquerda que irão concorrer às eleições de 2020 e 2022.
As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas.
Participação
Os inscritos devem seguir os critérios de participação e passarão por uma análise do comitê Somos 99%. Caso aprovados, receberão:
- Notificação com acesso às aulas online (ao vivo);
- Convite para o grupo fechado da FDE com lideranças de esquerda;
- Materiais de apoio exclusivos para as campanhas de 2020.
INSCREVA-SE: https://somos99.org/frente-digital-esquerda/
Por Alice Wakai e Gustavo Santi
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