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Chega a ser irônico: pelo andar da carruagem, quem vai tirar Bolsonaro da eleição é o próprio Bolsonaro. Vídeo amplamente difundido na internet mostra o candidato fascista em ato realizado no Acre no qual faz gesto de “fuzilamento” e incita seus seguidores a “fuzilar a petralhada toda do Acre”. O crime, claro e comprovado, pode tirar o energúmeno da eleição.

A cena fala por si mesma. No vídeo ao fim do post, vamos assistir a um energúmeno, a um risco ambulante para a democracia, para a verdade e para a Justiça vomitando todo lixo moral que carrega dentro de sua mente pervertida.

Em ato realizado no Acre, Bolsonaro fez gesto de “fuzilamento” e incitou seu público a “fuzilar a petralhada toda do Acre”.

A coligação do PT ingressou, nesta segunda-feira (3/9), com uma representação criminal no Supremo Tribunal Federal contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) por ameaça, além de crimes de injúria eleitoral e incitação ao crime.

A denúncia deixa claro que Bolsonaro é um criminoso recorrente e um risco à sociedade. E pede que suas atividades eleitorais sejam suspensas, além das demais penas concernentes aos crimes de injúria, ameaça e incitação ao crime.

Bolsonaro tentou minimizar a incitação à violência que protagonizou; a assessoria do deputado federal destacou que o gesto “foi uma brincadeira, como sempre”. Porém, a peça jurídica do PT mostra que o partido não achou graça nessa “brincadeira, como sempre”.

Em certo trecho, diz a nota do PT, que “no âmbito do direito penal eleitoral, o noticiado promoveu graves dizeres que maculam a honra de parcela da população, afirmando que estes deveriam morrer por fuzilamento ou, como opção, deveriam comer capim”.

Segundo a representação da campanha de Lula, “por mera divergência política, entende o candidato ser necessário o fuzilamento de toda uma parcela da população, o que representa, a um só tempo, os cometimentos dos crimes de ameaça e incitação ao crime”.

Ainda segundo a representação do PT, “segundo o art. 355 do Código Eleitoral, os crimes ali previstos são de competência pública, tendo em vista que os crimes eleitorais possuem impacto difuso, sendo vítima toda a sociedade que fica impedida de participar de um sufrágio regular

Mas é a questão eleitoral que mais interessa à sociedade. A certa altura, a representação da campanha de Lula diz exatamente como Bolsonaro pode cair fora dessa eleição.

No âmbito do cometimento de crimes eleitorais, cumpre destacar ser indiscutível que tal postura do noticiado [Bolsonaro] afere benefícios aos partidos políticos que constituem a sua coligação, quais sejam o Partido Social Liberal e o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, alcançados de forma conscientes pelos mesmos, o que os também tornam responsáveis, nos termos do art. 336 do Código Eleitoral. Vejamos:

Art. 336. Na sentença que julgar ação penal pela infração de qualquer dos artigos. 322, 323, 324, 325, 326,328, 329, 331, 332, 333, 334 e 335, deve o juiz verificar, de acordo com o seu livre convencimento, se diretório local do partido, por qualquer dos seus membros, concorreu para a prática de delito, ou dela se beneficiou conscientemente.

Parágrafo único. Nesse caso, imporá o juiz ao diretório responsável pena de suspensão de sua atividade eleitoral por prazo de 6 a 12 meses, agravada até o dobro nas reincidências.

Mas não é só. A representação da campanha de Lula tem o condão de nos lembrar que Bolsonaro já é réu no STF por ameaça de estupro e por crime de racismo.

Diz a representação que Bolsonaro “já figura como réu em ação penal em razão do cometimento do mesmo tipo penal de incitação ao crime, incitando, neste outro caso, o crime de estupro em detrimento da Deputada Federal Maria do Rosário. E, além disso, também se encontra na condição de denunciado em outro procedimento penal, em razão do cometimento de racismo”.

Ou seja: se Lula e/ou Haddad não derrotarem o nazifascista Bolsonaro nas urnas, em segundo turno, irão derrotá-lo antes tirando-o da campanha eleitoral. A sociedade brasileira ficará com uma imensa dívida com a boca suja e o cérebro microscópico desse animal que atende pelo nome de “Bolsonaro”.

Assista a reportagem em vídeo