Nesta terça-feira (2), reunimos no Lago Norte, na casa do companheiro Marcos, proprietário da Terraviva Madeiras e sua esposa, dona Maria, além de Ana Maria, Celio e que convidou o Dr. Guilherme Leonardi representante da entidade Frente de Ações pela Libertação Animal. Na ocasião, foi apresentado um lindo projeto ao pré-candidato a deputado federal, Agnelo Queiroz, que também é um protetor da vida animal e do meio ambiente que recebeu o projeto com bons olhos e assinou a favor do documento.
Também estiveram presentes no encontro o representante do pré-candidato a deputado distrital, Ricardo Vale, o Lúcio Vale, que acompanhou a apresentação do projeto junto do jornalista, Jeová Rodrigues.
O evento marca o começo das candidaturas que passam a assumir os compromissos em defesa dos animais. Resumindo: dentre todas as iniciativas similares já realizadas, o Voto Animal apresentou a mais completa carta-compromisso de uma entidade animalista no país, com isso, a ideia é limpar o sistema político brasileiro de governantes que não honram os compromissos assumidos com a causa animal e que não respeitem os Direitos Animais.
Em contrapartida, o projeto busca dar visibilidade a quem legisle em prol do máximo respeito pelos animais em todos os seus aspectos, a quem defenda a sustentabilidade em todas as suas dimensões, e a quem combata todas as formas de exploração e opressão de animais humanos e não humanos, sem exceção. Enfim, com o Voto Animal buscamos realizar de fato uma transformação política e social no Brasil, para além das utopias.
Numa verdadeira democracia é preciso tratar com o mesmo respeito todos os animais sencientes de outras espécies que, assim como nós animais humanos, também tenham os mesmos interesses em permanecerem vivos, em liberdade e com integridade física, moral e psicológica.
Ainda vivemos numa sociedade discriminatória em que é muito comum explorar e oprimir indivíduos mais vulneráveis, como os animais sencientes de outras espécies, negando-lhes qualquer direito de serem livres, tratando-os como propriedade, explorando-os e em muitos casos torturando-os física, moral e psicologicamente até a morte.
Considerar-se no direito de explorar outros indivíduos simplesmente porque pertencem a um outro grupo abstrato, desconsiderando suas propriedades concretas, é uma atitude discriminatória.
Quando fazemos isso com os animais de outras espécies que também têm os mesmos interesses que nós, essa discriminação se chama especismo: uma atitude antiética e antropocêntrica baseada na ideia de que a espécie humana é tão mais superior, tão mais especial, que se vê no direito de explorar e, em muitos casos, torturar e assassinar animais de outras espécies, desconsiderando totalmente os interesses similares aos nossos que esses animais também têm.
Assim como todas as outras formas de discriminação são enfrentadas, não pode ser diferente com o especismo. Em nossa sociedade temos uma legislação que nos ampara no enfrentamento dessa discriminação, como a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9605/98), que em seu artigo 32 já criminaliza a exploração dos animais de outras espécies vedando “atos de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.”.
E de acordo com a Constituição de 1988, em seu artigo 225, também são vedadas práticas que submetam os animais de outras espécies à crueldade. É inevitável considerar como abuso, maus-tratos e crueldade toda a exploração e o assassinato que nossa sociedade impõe a esses animais que, assim como nós, são indivíduos sencientes, ou seja, sentem dor, sofrimento e emoções diversas, bem como sabem que estão vivos e querem permanecer vivos, tendo a capacidade de desfrutar a vida. Apesar dessa pertinente legislação, milhões de animais continuam tendo seus direitos desrespeitados e sendo explorados e assassinados anualmente no Brasil.
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