Apesar dos 80 anos de idade, o ex-governador do Paraná e ex-senador Roberto Requião é um homem do seu tempo.
Depois de não ter sido reeleito em 2018, uma surpresa, ele se mantém ativo nas redes sociais.
Deixou o PMDB depois de ser derrotado na disputa pelo controle do diretório estadual do Paraná.
Segundo ele, o “MDB velho de guerra”, também conhecido no passado, durante a ditadura militar, como “autêntico”, cometeu suicídio aderindo em boa parte às prebendas do bolsonarismo.
O atual governador do Estado, Ratinho Jr., do PSD, teria ajudado a tramar a derrota interna de Requião, com o objetivo de colocar o PMDB claramente em sua órbita para a tentativa de reeleição em 2022.
O senador diz que ainda não sabe o seu destino. No tweeter, com mais de 35 mil votos em uma enquete, o PT liderava com mais de 50% das preferências de seus seguidores, contra pouco mais de 30% do PDT.
Requião elogia o projeto econômico de Ciro Gomes, mas critica o pedetista pela linguagem ácida contra outros candidatos do mesmo campo.
Deputado estadual, prefeito de Curitiba, duas vezes senador e três vezes governador, ele afirma que o Paraná não é necessariamente um estado direitista, apesar de a República de Curitiba ter associado o Paraná ao neoliberalismo ativista do judiciário.
Requião destaca que tem uma excelente relação com a presidenta do PT, Gleise Hoffmann, que também é paranaense e poderia interferir numa filiação para manter seu espaço político.
Uma conversa entre o ex-governador e o ex-presidente Lula deve acontecer em breve.
Para Requião, o essencial é integrar um projeto político nacional que resulte no resgate da soberania nacional, contra a “milicada ignorante” e a “boçalidade bolsonarista”.
Ele diz que não haverá golpe militar e que Bolsonaro não governa mais, mas sim o “primeiro-ministro” Ciro Nogueira (PP-PI).
Sobre sua disposição de disputar o Palácio Iguaçu, Requião diz que fez um check up recentemente e os médicos deram a ele mais “40 anos de vida pública”, após os quais ele afirma que se aposentará para jogar bocha “com os velhinhos”.
O ex-presidente Lula tem costurado alianças regionais através das quais o PT abre mão de candidatos ao governo do Estado em troca de votos para eleger deputados e senadores.
Deve ser assim com Marcelo Freixo, no Rio de Janeiro, pelo PSB.
Talvez se repita com Requião no Paraná, pelo PT ou partido aliado.
Está claro que o ex-senador pretende atacar frontalmente o liberalismo de Ratinho Jr. na campanha de 2022.
Segundo Requião, Ratinho está no cargo apenas para “fazer negócios” — que enfraquecem empresas estaduais como a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) para beneficiar aliados.
Portanto, a campanha de 2022 no Paraná deverá ser cristalina, do ponto-de-vista ideológico.
Vale a pena ver a entrevista:
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