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POLÍTICA
O ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, é conhecido por ter sido o administrador do Palácio do Buriti, mas, além deste cargo, ele também já foi, por três mandatos, deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) do DF. Essa experiência, e a possibilidade de se candidatar, depois de ter sido absolvidos em processos judiciais, fez com que a direção do PT-DF colocasse o nome de Agnelo entre os cinco candidatos a deputado federal para eleições do dia 2 de outubro.
“Agora vejo que estou com a responsabilidade ampliada. Fiquei muito satisfeito por ter essa confiança do PT para ser pré-candidato a deputado federal. De fato, nós vamos poder fazer essa luta e poder ajudar o nosso companheiro Lula e isso será muito importante”, disse Agnelo, em entrevista à TaguaCei.
Além do ex-governador, também estão na nominata outros quatro pré-candidatos: o ex-deputado, Roberto Policarpo, a deputada federal Érica Kokay que buscará sua reeleição, a ativista das causas LGBTQI+, Ruth Venceremos, e a doutora em Políticas de Comunicação, Vanessa é o Bicho.
Para Agnelo, a escolha de seu nome para disputar o pleito está, até certo ponto, relacionado com o saldo positivo que seu governo teve e continua tendo, mesmo depois de ter sido, como o próprio ex-governador ressalta, ter sofrido uma campanha persecutória por parte de empresários que dominavam o Governo do DF e parcela da grande mídia.
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“Nosso governo teve muito êxito porque foi um governo que teve políticas públicas em diversas áreas que as nossas cidades precisavam. Era uma política de diminuição da desigualdade, que é um problema muito grave no Distrito Federal. Então, nós enfrentamos a pobreza, o analfabetismo, e enfrentamos isso para erradicar, e tivemos êxito”, afirma.
Segundo o ex-governador, sua pré-candidatura tem como tema central a luta por políticas públicas que melhorem setores da educação, como a abertura de novas vagas em creches e em escolas de tempo integral.
Outra área que será atendida pela plataforma de governo do pré-candidata a deputado federal, Agnelo Queiroz, é a saúde. Em seu governo, quando ele lembra que foram feitos investimentos massivos em atendimentos voltados à atenção primária. Segundo Agnelo, seu mandato irá lutar por mais investimento na saúde pública, para que possa haver ampliação da infraestrutura das unidades de atendimento, melhoria dos equipamentos e abertura de novos concursos para a contratação de mais mão de obra. “Não adianta ter uma política e não ter recurso. Por isso, precisamos construir uma grande e forte bancada no Congresso e na Câmara Legislativa para que consigamos implantar nossos projetos que visem a melhoria de vida da população”, argumenta Agnelo.
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Para isso, a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a presidente da República precisa, afirma Agnelo, estar apoiada em deputados e senadores que estejam, de fato, dispostos a ajudar o ex-presidente a fazer um governo popular e participativo.
“Entendo que esta será a principal eleição para nós, para o povo brasileiro, porque é importante elegermos Lula presidente. Ele é a única alternativa que temos para podermos interromper o projeto desastroso que está sendo conduzido pelo governo federal. Por isso, é preciso ter no Congresso uma bancada que possa defendê-lo e sustentar esse tipo de proposta”, diz Agnelo. “E também trazer recurso para o Governo do Distrito Federal”, complementa.
VEJA A SITUAÇÃO JURÍDICA DO EX-GOVENADOR AGNELO QUEIROZ
O julgamento da ADPF 603, pelo STF, na última sexta-feira, não altera a decisão do Encontro Regional do PT tomada em 03 de junho, que indicou a candidatura o ex-governador Agnelo Queiroz a deputado federal nas eleições de outubro de 2022.
Os ministros do STF não analisaram o mérito da ADPF. Eles entenderam que o tipo de ação proposta – ação de descumprimento de preceito fundamental – não é adequada para questionar a súmula do TSE que trata de inelegibilidade. Por essa razão, além dos interessados poderem acionar o STF por meio de recursos individuais – o que ocorrerá durante as eleições – os partidos ainda poderão ajuizar uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade). Em ambos os casos o injusta e inconstitucional entendimento do TSE poderá ser alterado.
O TSE entende que uma pessoa inelegível em decorrência das eleições de 2014 somente estará apta a disputar novas eleições a partir d2 05/10/2022. Como o pleito desse ano ocorre no dia 02/10, a pessoa estará fora das eleições.
Essa interpretação é absolutamente inconstitucional por violar o princípio da isonomia e por afronta ao princípio da razoabilidade. Se por qualquer razão, as eleições forem adiadas do dia 02/10 para o domingo seguinte, por exemplo, a pessoa estaria elegível. Ademais, a preponderar o atual entendimento da Corte Eleitoral, essa pessoa, na prática, ficará inelegível por 12 anos, e não por 8 como manda a lei, o que é absolutamente injusto.
O ex-governador Agnelo Queiroz foi escolhido pelo Encontro Regional do Partido, que é a instância máxima para decidir essas questões. Por essa razão, sua candidatura segue firme para derrotar o bolsonarismo e ajudar o Presidente Lula a reconstruir o Brasil.
Wilmar Lacerda é Vice-presidente do PT DF
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