Motivo de sua prisão em março foi o vazamento de áudios com críticas à PF e ao STF
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, declarou que ele expressou arrependimento pelas declarações feitas nos áudios em que criticou a Polícia Federal (PF) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Os advogados também aconselharam que ele evite usar o celular para comunicação com amigos daqui em diante. As informações são do jornal O Globo.
Nesta sexta-feira (3), Moraes concedeu liberdade provisória a Cid, mantendo medidas cautelares estabelecidas no processo, como a proibição de falar sobre as investigações, que foi o motivo de sua prisão em 22 de março.
O militar, que havia firmado um acordo de colaboração premiada, foi novamente preso após a divulgação de áudios nos quais ele critica a investigação conduzida pela PF e o próprio ministro Moraes, relator dos inquéritos que Cid.
O tenente-coronel é alvo de investigações relacionadas a uma suposta trama de tentativa de golpe de Estado, falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e pela venda de joias sauditas que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio do Estado brasileiro, mas que Bolsonaro tentou se apropriar.
Um dia após a divulgação dos áudios pela revista Veja, Cid compareceu a uma audiência no STF para confirmar os termos de sua colaboração premiada, que originalmente garantiria sua libertação em setembro de 2023. Durante a audiência, ele reiterou tudo o que havia dito na delação e negou ter sido coagido, afirmando que os áudios foram enviados em um momento de desabafo.
Com informações do Brasil 247
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