Wang Huiyao, ex-conselheiro econômico do Conselho de Estado da China, afirmou que o país comprará mais do Brasil com a nova ameaça de guerra comercial com os Estados Unidos. Ele diz, no entanto, que Xi Jinping, presidente chinês, ainda quer conversar com o governo de Donald Trump.
“Embora a China tenha adotado algumas medidas retaliatórias, ela ainda quer conversar, discutir com os Estados Unidos”, afirmou Huiyao em entrevista à Folha de S.Paulo. As contramedidas chinesas devem entrar em vigor em uma semana e incluem taxas sobre carvão, petróleo e o controle de exportação de minerais.
As decisões são uma resposta às novas tarifas sobre produtos chineses impostas por Trump, que quer punir o país adversário por supostamente não interromper o fluxo de drogas ilícitas. O governo do republicano impôs uma taxa adicional de 10% sobre todas as importações chinesas aos EUA.
“Trump quer usar as tarifas para chamar a atenção para a mesa de negociações. Se esse é o propósito, acho que está bem. A China quer conversar e quer um diálogo com todos os países, para que não entremos numa guerra comercial, que não é sustentável”, prossegue.
Para o analista, que foi professor das universidades de Pequim e Tsinghua e atualmente preside o think tank Centro para China e Globalização (CCG), Trump quer “maximizar os interesses americanos” ao atingir interesses de outros países, mas que a política não tem como se manter por muito tempo.
“Se houver atrito comercial, a China certamente comprará mais do Brasil e da América Latina. Com tarifas inclusive sobre outros países, os EUA vão empurrá-los para o comércio entre eles mesmos”, completa Huiyao.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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