O MPF (Ministério Público Federal) em Roraima denunciou à Justiça Federal o empresário simpatizante do presidente Jair Bolsonaro (PL), Rodrigo Martins de Mello. Ele é suspeito de liderar uma organização criminosa que explora o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
Na denúncia, o MPF afirma que os acusados devem pagar uma indenização mínima de R$ 36,8 milhões. Além disso, como forma de reparação de dano, o dinheiro deve ser revertido em favor do povo yanomami, de acordo com informações da Folha de S. Paulo.
Segundo a acusação da Procuradoria, além de Rodrigo Cataratas, como o empresário bolsonarista é mais conhecido, integram o grupo criminoso, uma irmã e um filho de dele. Outras duas pessoas foram denunciadas. A Polícia Federal suspeita que o grupo movimentou mais de R$ 200 milhões em dois anos.
O MPF também aponta a existência de 23 aeronaves a serviço da suposta organização criminosa, e destaca que o grupo atuava com “poderosa engrenagem logística e econômica” em garimpos na terra yanomami. O simpatizante do ex-capitão chegou a colocar uma dessas aeronaves num ato realizado no 7 de Setembro no centro de Boa Vista.
O empresário bolsonarista é quem “define os rumos da atividade, controla e gerencia as ações, inclusive delegando tarefas a diversos de seus subordinados”, diz o MPF. Mello foi acusado de usurpação de bens da União, extração de recursos minerais sem autorização, constituição de organização criminosa e outros crimes.
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