José Severino de Lima transformou sua propriedade em um oásis verde, com produção diversificada fortalecida pela iniciativa do MDS que alia transferência de recurso financeiro com assistência técnica
o coração do Semiárido pernambucano, onde o sol castiga a terra e a água é um bem precioso, o agricultor José Severino de Lima ousou desafiar a seca e o ceticismo dos vizinhos. Em Vertentes, sua propriedade era conhecida como a ‘roça de doido’, um apelido que refletia a descrença em seu sonho de transformar a aridez em um ‘oásis verde’.
Mas José Severino não se deixou abater e com força de vontade e apoio do Programa Fomento Rural, ele provou que a esperança pode florescer mesmo nos lugares mais improváveis. “Diziam que era loucura plantar daquele jeito”, relembrou.
A ‘loucura’, na verdade, era a busca por um futuro diferente para sua família, que começou a se tornar realidade com o acesso ao Fomento Rural, aliado ao Programa Cisternas, que propiciou o acesso à água. No entanto, para a surpresa de José Severino, a maior riqueza veio na forma de conhecimento, adquirido por meio do Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá. “O principal benefício foi o curso, pois aprendemos muito.”
Por meio da transferência de recursos financeiros, cursos e assistência técnica, oferecidos pelo Fomento Rural, o agricultor aprendeu técnicas inovadoras de plantio e manejo do solo, e descobriu como a água, antes escassa, podia ser utilizada com sabedoria. “Mudamos o jeito de plantar e colher. Não basta apenas plantar, é preciso cuidar da terra e das plantas”, explicou.
Para Juliana Peixoto, coordenadora de projetos do Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá, o Programa Fomento Rural é um catalisador de sonhos e um agente de transformação social no Semiárido. “É gratificante ver o impacto positivo do Programa na vida das pessoas”, constatou Juliana, ressaltando o empoderamento das famílias e a melhoria na qualidade de vida proporcionada pela iniciativa.
“O Programa Fomento Rural tem feito a diferença na vida de muitas famílias, garantindo o acesso à água e a oportunidade de produzir seus próprios alimentos”, acrescentou a coordenadora. “As famílias se sentem motivadas a participar das formações e aproveitar as tecnologias para melhorar suas vidas”, completou.
Até setembro de 2024, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) investiu R$ 62,9 milhões no Programa Fomento Rural, beneficiando 14.279 famílias. Do total de famílias atendidas pelo Programa do Governo Federal, 8.508 famílias são de agricultores familiares, outras 1.511 famílias são de indígenas e 1.513 famílias de quilombolas.
Com o apoio do Fomento Rural, José construiu um novo galinheiro, implementou o tratamento da água cinza (reuso) para irrigação e cercou sua propriedade, garantindo a segurança dos seus cultivos. “Nós fizemos o dinheiro render!”, comemorou.
Hoje, a propriedade de José impressiona pela diversidade: são 72 variedades de plantas, incluindo frutas, hortaliças e árvores nativas. “Temos abacate, banana e muitas outras”. A produção garante alimento saudável para a família e excedentes que são doados ou comercializados, gerando renda extra. “Temos galinhas para consumo e para vender”, completou. Com conhecimento e recursos, a ‘roça de doido’ se tornou um exemplo na região.
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