Tudo, desde o chamarem de “mito”, que é uma construção feita para seduzir o público jovem, até a declaração da Regina Duarte (que para outro público é a “namoradinha do Brasil) de que via o candidato como um “homem brincalhão, um machão de antigamente”.
Segundo: tão importante quanto saber como as mentiras são divulgadas, é saber o propósito delas.
Uma dos boatos mais famosos foi a que uma “grande revista” tinha recebido 600 milhões do PT para fazer uma matéria contra o Bolsonaro.
É fácil perceber que um boato desses serviria para desacreditar qualquer matéria de revista que aparecesse e que fosse contrária ao candidato. E serviu, quando saiu a denuncia da Veja contra ele, as pessoas já tinham certeza que a matéria tinha sido comprada.
A outra mentira mais divulgada foi a do kit gay. Essa foi a mentira mor. Isso foi divulgado pessoalmente pelo próprio candidato em rede nacional diversas vezes, o que mostra como era importante.
Essa mentira tem um objetivo claro e outro oculto.
O objetivo claro foi de associar o PT, e a esquerda, a sexualização das crianças.
Mas essa mentira serve também para deslegitimar os professores na cabeça das pessoas. Quem acredita nisso, partilha do preconceito de que os professores devem ser doutrinados ou doutrinadores, que repassam mensagens do governo sem discutir, mesmo que seja a mensagem de sexualizar os seus filhos.
E deslegitimar os professores serve a qual objetivo? Posso citar três: um de campanha, um de plano de governo e um último de plano de Estado.
Para campanha, essa mentira ajudou a neutralizar um argumento forte da campanha do Haddad que era o fato de ser um professor contra um militar. Imagina o apelo que é: “vai votar no militar ou no professor?”. As pessoas, em geral, possuem uma relação emocional muito mais positiva com um professor. Essa mentira do kit gay ajudou a gerar desconfiança nessa relação para com os professores.
Para o plano de governo, as empresas de educação a distância estão babando com a possibilidade de lucrar muito com um governo que já admitiu a possibilidade de EAD a partir dos 6 anos de idade. Se a escola transforma em gays, é melhor que a criança fique em casa com a cara num telecurso fingindo que está aprendendo alguma coisa.
Para um plano de Estado, se o plano é implantar um Estado autoritário, a primeira coisa a se fazer é jogar a população contra a educação e os professores. Tudo que der senso crítico, questionamento e autonomia de pensamento para um indivíduo é muito perigoso para um Estado autoritário.
A gente tem que entender bem como funciona essa máquina de mentiras porque se antes ela era financiada por empresários, agora ela vai poder ser financiada com dinheiro público. E é preciso saber direitinho como funciona uma máquina antes de poder desconstruí-la.
Rafael Azzi
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