Segundo dados do Itamaraty, seis países do Oriente Médio abrigam mais de 44 mil brasileiros. Governo inicia operação de repatriação no Líbano
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Mais de 44 mil brasileiros estão vivendo em áreas afetadas pelo crescente caos no Oriente Médio, principalmente em meio à escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano. Os dados, analisados pelo Metrópoles, são do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. A estimativa é de que cerca de 44.120 cidadãos brasileiros estejam distribuídos em seis países da região. Líbano, Israel e Palestina concentram a maior parte desse contingente, com aproximadamente 41 mil brasileiros nessas áreas, enquanto a Síria, o Irã e o Iraque abrigam um número menor, de cerca de 3 mil, 120 e 70 pessoas, respectivamente.
Desde o início dos confrontos na Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023, o governo brasileiro tem se mobilizado para garantir a segurança e o retorno de seus cidadãos. Até o momento, foram repatriados 1.555 brasileiros tanto de Israel quanto da Palestina, em uma operação que visa evitar que eles fiquem presos em áreas de conflito.
O aumento das tensões no Líbano também acendeu um alerta no Itamaraty, especialmente após a intensificação dos combates nos últimos dez dias, que culminou com uma invasão terrestre de Israel no território libanês, visando o grupo Hezbollah. Em resposta, o governo do presidente Lula (PT) iniciou a chamada “Operação Raízes do Cedro”, com o envio de uma aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) para repatriar cerca de 220 brasileiros que se encontram no Líbano. A ação foi justificada pela crescente violência na região, que já levou mais de 3 mil brasileiros a solicitar ajuda da representação diplomática brasileira em Beirute.
Enquanto isso, as tensões entre Israel e Irã seguem escalando. Na terça-feira (1), bombardeios iranianos em solo israelense aumentaram a preocupação de um conflito direto entre essas duas potências regionais. A expectativa é de que Israel, sob o governo de Benjamin Netanyahu, responda com uma ofensiva em retaliação, o que pode agravar ainda mais a crise.
O governo brasileiro monitora de perto a situação, mas, até o momento, não planeja ações de repatriação específicas no Irã ou Israel. A situação, no entanto, é volátil, e as próximas movimentações na região podem exigir novas medidas para proteger os brasileiros que permanecem em áreas de risco.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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