Os investigadores da Polícia Federal (PF) encarregados do caso das joias presenteadas por autoridades da Arábia Saudita ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) descobriram uma nova linha de suspeita.
Embora esta não seja a questão central do inquérito, que já avançou com a solicitação de indiciamento do ex-capitão por supostos crimes de peculato e formação de quadrilha, os investigadores agora levantam a possibilidade de que os presentes possam ter origem em favorecimentos ao governo saudita.
Esta suspeita gira em torno de possíveis negociações envolvendo o setor de armas e petróleo. A base para essa hipótese está no valor consideravelmente acima da média dos presentes e em suas características. A informação foi divulgada pelo colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Normalmente, presentes de natureza diplomática refletem as raízes culturais do país doador, o que não parece ser o caso das joias e armas oferecidas pelo governo saudita ao ex-chefe do Executivo.
Até o momento, no entanto, não existem provas concretas que conectem a recepção dos presentes a favorecimentos aos sauditas, e não se espera que as autoridades estrangeiras cooperem com essa investigação.
Bolsonaro continua a negar qualquer irregularidade no caso das joias e argumenta que não há nada de errado em manter os presentes, pois eles têm um caráter pessoal e não institucional.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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