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Presidente do PT criticou o artigo de João Camargo na Folha e afirmou que a “agenda civilizatória” no Brasil depende da taxação dos super-ricos

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)

Gleisi critica artigo “ser rico não é pecado” e defende que elite brasileira pague impostos · A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), foi às redes sociais neste domingo (3) criticar o artigo do presidente do Conselho da CNN Brasil, João Camargo, na Folha de S. Paulo, em que defende que “ser rico não é pecado” e que o governo não deve taxar os fundos exclusivos,  também conhecidos como fundos dos ‘super-ricos’. 

Em mensagem postada no X (antigo Twitter), Gleisi lembra que ser pobre também não é pecado e defendeu que os super-ricos somente paguem os impostos que devem à sociedade. “E esses fundos exclusivos, de um só dono, que têm de ter no mínimo $ 10 milhões, contribuem no que pra riqueza do país, a não ser do seu próprio dono?”, questiona. 

A parlamentar afirma ainda que a “agenda civilizatória” no País depende da taxação não só dos fundos exclusivos, como também das offshores e dos dividendos. “Quanto mais cresce a consciência sobre a desigualdade social e econômica no Brasil e no mundo, mais aumenta a insensibilidade dos super-ricos e seus porta-vozes. Hoje a Folha dá espaço ao dono do grupo Esfera, Joao Camargo, para dizer que eles não precisam pagar imposto, porque “ser rico não é pecado”. É sucesso!  Ser pobre também não é pecado nem tão pouco sinônimo de insucesso, mas sim resultado de diferenças econômicas abissais em nossa sociedade, da falta de oportunidades, decorrente de um modelo concentrador de renda e da insensibilidade da elite rica e ensimesmada. Por que o pobre, trabalhador, tem de pagar imposto e super rico não?

Além de pagar sobre consumo, o povo começa a pagar imposto sobre a renda a partir de $ 2.640,00. Qual é a contribuição para o Brasil dessa turma que tira dinheiro daqui pra colocar em paraísos fiscais? Investem no quê? Já não estão com o dinheiro no Brasil. E esses fundos exclusivos, de um só dono, que têm de ter no mínimo $ 10 milhões, contribuem no que pra riqueza do país, a não ser do seu próprio dono? Que conversa desajeitada e absurda! 

Não venham falar do que aconteceu na França, falsificando a história. O debate tem de ser sobre o que acontece no Brasil real, a indecente desigualdade que existe aqui mesmo, debaixo do nariz de nossas elites econômicas, que ainda pensam como se o Brasil fosse uma colônia escravagista. Agenda civilizatória no Brasil de hoje tem de incluir a taxação dos fundos exclusivos e offshores, o fim dessa excrescência dos juros sobre capital próprio e o fim da isenção dos dividendos”, postou Gleisi. 

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