Os oficiais dizem que funcionários do gabinete do parlamentar fornecem “informações desencontradas e imprecisas”
O Supremo Tribunal Federal (STF) tenta intimidar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) há seis meses, mas sem sucesso. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a intimação é referente a uma queixa-crime por ter comparado o que chamou de “professores doutrinadores” a traficantes de drogas em um evento pró-armas em julho do ano passado.
“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nosso filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior”, disse o filho de Jair Bolsonaro em discurso durante o ato em Brasília.
No processo, que é relatado por Nunes Marques, foi aberto prazo de 15 dias para Eduardo se manifestar, o que não aconteceu por conta da falta de intimação.
De acordo com relatório de Oficiais de Justiça ao STF, foram ao menos sete tentativas de intimação. Os oficiais afirmam que receberam “informações desencontradas e imprecisas” dos funcionários do deputado, disseram que nunca conseguiram acesso a ele nas tentativas em seu gabinete e nos plenários e que ouviram de funcionários até para que “aguardassem no corredor durante o dia todo até que ele aparecesse”.
A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP), autora da ação, solicitou a Nunes Marques que faça a citação por hora certa, determinando um horário para que Eduardo Bolsonaro receba a notificação judicial. No dia 16 de maio, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, recomendou a aprovação do pedido. O ministro ainda não se manifestou.
Com informações do Brasil 247
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