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“Eu sou refugiado aqui (no Brasil) há 4 anos, moro aqui com muita liberdade. Hoje estou muito feliz que estou aqui com vocês, acho que sou brasileiro de coração”, diz o refugiado

Em vídeo compartilhado pela Agência ONU para Refugiados (Acnur), o homem se identifica como

Em vídeo compartilhado pela Agência ONU para Refugiados (Acnur), o homem se identifica como “Davide” – (crédito: Reprodução)

Um refugiado iraniano participou no domingo (2/6) da Parada LGBT+ em São Paulo. Em vídeo compartilhado pela Agência ONU para Refugiados (Acnur), o homem se identifica apenas como “Davide” e diz que é gay. 

“Eu sou refugiado aqui (no Brasil) há 4 anos, moro aqui com muita liberdade. Hoje estou muito feliz que estou aqui com vocês, acho que sou brasileiro de coração”, diz o refugiado em cima de um trio elétrico. 

    No Irã, as relações homoafetivas são proibidas e homossexuais podem ser punidos com prisão, punição corporal e execução. 

    O Acnur é uma das entidades responsável pelo acolhimento dos refugiados no Brasil. No último ano, o país avançou na legislação em prol desta comunidade. O Comitê Nacional para Refugiados (Conare), ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), aprovou um procedimento simplificado para análise de pedidos de refúgio de pessoas LGBTQIA+ provindas de países que aplicam pena de morte ou pena de prisão para gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.

    28ª Parada LGBT+ de São Paulo

    A 28ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo desfilou, neste domingo (2/6), e levou cerca de 3 milhões de pessoas à Avenida Paulista. A marcha, neste ano, participantes foram convidados a vestir roupas verde e amarelo, em uma tentativa de “retomar” as cores da bandeira do Brasil, vastamente utilizadas em protesto bolsonaristas na última década.

    Além disso, o tema da marcha é “Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo: Vote consciente pelos direitos da população LGBT!”. A cobrança tem um endereço certo: o Congresso Nacional, que após uma grande eleição de parlamentares conservadores, em 2022, avança contra pautas defendidas pela comunidade LGBTQIAPN+.

    Com informações do Correio Braziliense

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