Salles é suspeito de ter dificultado investigações da Polícia Federal que resultaram na maior apreensão de madeira ilegal na Amazônia
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, justificou à Procuradoria Geral da República (PGR) que as reuniões com madeireiros da Amazônia foram realizadas por causa de uma solicitação “feita pessoalmente” pelo ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.
Os encontros trataram da situação dos madeireiros em meio a uma operação da Polícia Federal (PF) que resultou na maior apreensão madeira supostamente ilegal da história na Amazônia.
Salles, por sua vez, é alvo de um inquérito autorizado nesta quarta-feira pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, a pedido da PGR. Segundo notícia-crime da PF, o ministro teria dificultado as investigações sobre a apreensão de madeira.
No documento, com esclarecimentos apresentados por escrito à PGR sobre os encontros, Salles afirmou que atuou com “espírito público” nas reuniões com o setor e nas viagens feitas à Amazônia para verificar a situação do desmatamento ilegal.
O ministro também afirmou que foram feitas duas reuniões e o diálogo com o setor começou em março, quando foi procurado por senadores, acompanhados de empresários catarinenses que atuam no Pará.
Na primeira reunião os madeireiros reclamaram sobre o delegado da PF, Alexandre Saraiva, responsável pela investigação sobre desmatamento ilegal. “Segundo eles, parte de sua produção estaria então retida há mais de 100 dias pela operação empreendida pelo delegado Saraiva, sem que, até então, o referido delegado tivesse facultado oportunidade para que pudessem exercer sua defesa”, relatou Salles.
Logo depois, Salles afirmou que recebeu uma solicitação pessoal de Ramos para nova reunião. “Dias depois, o Ministério do Meio Ambiente recebe nova solicitação, dessa vez feita pessoalmente pelo então ministro-chefe da Secretaria de Governo, hoje ministro-chefe da Casa Civil, general de Exército Luiz Eduardo Ramos, no sentido de que se fizesse uma reunião conjunta entre aquele ministério com o Ministério da Justiça, Ministério do Meio Ambiente, Procuradoria do Estado de Roraima, senadores da República, deputados federais e demais órgãos”, acrescentou.
Em nota, a Casa Civil informou que era responsabilidade de Ramos, quando estava na Secretaria de Governo, articular com os diversos representantes do Poder Executivo as audiências solicitadas por integrantes de outros poderes e de “instituições externas ao governo”.
“Nesse caso específico [mencionado por Salles], na condição de ministro da Segov, Luiz Eduardo Ramos recebeu pedido de parlamentares de Roraima para expor ao ministério do Meio Ambiente as demandas do estado relacionadas àquela pasta”, afirmou a Casa Civil.
Com informações do G1.
Por Jornal GGN
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