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“Com a prisão preventiva de Mauro Cid, as investigações sobre desmandos do governo de Bolsonaro assumem um novo patamar”, avalia o ex-ministro

Eugênio Aragão
Eugênio Aragão (Foto: Alessandro Dantas | Reuters/Marco Bello | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

“Com a prisão preventiva de Mauro Cid, as investigações sobre desmandos do governo de Bolsonaro assumem um novo patamar. A suposta falsificação de dados vacinais para o então presidente não vacinado viajar aos Estados Unidos é notícia gravíssima que insere o ex-chefe do governo na seara de crimes contra a Administração”: a análise é do ex-ministro da Justiça e jurista Eugênio Aragão. 

Para ele, se confirmadas as denúncias, “chega-se perto de medida constritiva de liberdade contra Bolsonaro”.

Na manhã desta quarta-feira (3), a Polícia Federal prendeu o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) por suspeita de inserir dados falsos sobre a vacinação de Covid-19 no Ministério da Saúde. A Operação Venire prendeu outros cinco envolvidos no escândalo. 

De acordo com a Polícia Federal, há fortes indícios de falsificação do certificado de vacinação de Bolsonaro, familiares e auxiliares para a entrada nos Estados Unidos, driblando as exigências da imunização obrigatória.

Com informações do portal 247 Brasil

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